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Sociedade

PAÇO DUCAL DE VILA VIÇOSA RECEBE GRANDES NOMES DA MÚSICA

A Capela do Paço Ducal de Vila Viçosa (Évora) vai iniciar, a 29 de abril, a temporada de concertos 2016 com “Os Bach, Telemann e Haendel” pelos Quantz Consort.

A temporada seguirá a 27 de maio com “Gluck e o Duque de Lafões – soirée musical em Viena” (obras de Gluck, Haydn, Mozart e Hasse) interpretadas por Carmo Pereira Coutinho, Francisco Sasseti e João Pereira Coutinho.

No mês de junho, a 24, terá lugar “Camoeanas” pro Rui de Luna, Pedro Santos e Pedro Vieira de Almeida.

AS ONDAS

Arrasada pelas notícias repetidas, caluniosas, degradantes e falsas que saíram nos últimos dias nos jornais acerca dela e do seu desempenho nas funções políticas que desempenhava, Linda refugiou-se no gabinete e olhou vezes sem conta para os excertos dos jornais que a ela diziam respeito. Era tudo tão pesado e agressivo. Uma agressividade nas figuras a cores que ganhava uma cor encarnada como se de sangue se tratasse. Nem um entre todos os jornais continha uma única palavra em que se referissem as suas qualidades, os seus gestos, a sua obra feita.

CIDADÃOS E CIDADÃS

Após o escândalo dos “Panama papers” esta semana rebentou mais uma polémica em toda a comunicação social e que tem despoletado diversas reacções em toda a opinião pública.

Para o Bloco de Esquerda, o termo “cidadão” no Cartão do Cidadão surge como um termo discriminatório, como que apenas se referindo aos cidadãos do sexo masculino, deixando as cidadãs de parte.

SER PRINCESA EM TEMPO DE GUERRA

No mundo que  celebra, a nível internacional o dia da mulher como se de repente a figura feminina fosse elevada à estratosfera, esquece-se muita coisa e pior…. Esquecem-se muitas mulheres!

Aceitem celebrar este dia, aceitem as flores que vos dão, aceitem as mensagens de feliz dia da mulher, aceitem as imagens bonitas que o Facebook vos coloca ao dispor nesse dia… Mas queridas, aceitem também a inutilidade do dia da mulher!

VAZIO

Os pensamentos dos homens e das mulheres estão vazios. Não há nada nas caixas nem nas casas onde vivem as pessoas. O mundo é intermitente. Na escolha das palavras são os homens e as mulheres que falham ou acertam, são esses homens e essas mulheres que preenchem os espaços vazios das palavras. São as palavras que preenchem os lugares vazios das pessoas.

CRONISTAS E SUA MISSÃO

“Procura-se um cronista”, li em um jornal rasgado qualquer. O papel estava deteriorado, mas o título era legível. Como veio parar ali? Jamais saberei. O que sei é que nada sei, sem ser filosófico. Procuram um cronista. Procuram alguém para fazer Robin suplantar o Batman e que isso faça sentido. O que desejam é um torcedor do Brasil e da Argentina que ame as duas seleções incondicionalmente. Uma arte da conversação maluca e aberta a amizades, portanto.

O MUNDO PEDE-NOS CALMA

Faz uns tempos lembro-me de ter lido uma lenda dos Cherokee chamada “O conto dos dois lobos”. Não há dia em que eu não descubra lendas dentro do mesmo género e confesso ser uma fã das histórias dos nativo-americanos. A mestria com que nos arrebatam é proporcional á simplicidade das palavras utilizadas para nos dizer algo geralmente bastante profundo. Aquele género de profundo para que nós, pessoas do mundo novo (novo, não melhor), deixámos de ter tempo.- Eu faço questão de fazer esse tempo.

EÇA VISTO PELO INVISÍVEL

Eça de Queirós é, na ótica desse dito escritorzinho com nome de besta, que anda por aí a vaguear nas terras alentejanas, às quais quer à força pertencer, ainda que ocupe um livro a repeli-las, um escritor  “cínico e falso”, palavras do próprio.

Pergunto-me eu, Raposo, onde andaste tu, quando nas minhas aulas do liceu, ou entre um café cujo sabor se imiscuía com as sombras do tabaco no ar, se falava em Literatura? Sim, meu caro, de Literatura! Essa coisa nefasta e repulsiva que anda por aí à espreita das brechas da sociedade para se aproveitar delas… Sacana da Literatura!

SENTA-TE, NÃO SAÍMOS NA PRÓXIMA

O acordeão como guia, corro, como sempre, fugindo do tempo, distribuindo encontrões e desculpas escusadas. Chego, ainda ofegante, até ao cais sobrelotado de almas torturadas pela dor, pela solidão, aparentemente indolentes. Ouço alguém chorar. Desprendem-se gargalhadas e planam até mim. Procuro-as vagamente e dou por mim a observar-te.
Chega o metro, entramos, sigo-te calada, mas, olhando-te descaradamente, impregnando-me da tua imagem, absorvo a tua essência e assimilo a tristeza que pressinto submergir-te. Ignoras-me.

BATALHA DOS ATOLEIROS RECRIADA

Há 632 anos, 6 de abril de 1384, entre Fronteira e Sousel, no sitio pantanoso de Atoleiros, deu-se uma batalha que viria a ser conhecida com o nome do local: a Batalha dos Atoleiros.

Desde dia 6 de abril que a vila de Fronteira (Portalegre) vem assinalando a efeméride com vários eventos, sendo que hoje, domingo, a partir das 17 horas decorrerá uma recriação histórica da Batalha dos Atoleiros, em frente à Escola Frei Manuel Cardoso.

A iniciativa é parte da Feira Medieval que termina hoje e vai envolver mais de 300 figurantes: 250 apeados e 70 a cavalo.

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