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Sociedade

QUANDO FOR GRANDE QUERO SER…

Em vésperas de mais um dia da criança, a minha crónica não poderia deixar passar em branco esta tão importante data.

Sou um pai muito orgulhoso de um menino feliz com o qual tenho aprendido imenso. A vida vista pelo olhar de uma criança consegue de facto mudar a nossa perspetiva, o modo como nos habituamos a ver as coisas.

Até mesmo em termos de empreendedorismo! Eu consigo mesmo afirmar com toda a convicção que o melhor empreendedor é uma criança! Ainda que sem saber o que esta palavra significa!

O CÉU AZUL

Do céu azul viam-se as planícies secas do Alentejo. Na imensidão do restolho, já despojado do trigo que nele nascera, estava a terra seca, castanha e dividida entre torrões. Não se viam, na distância do doirado e de uma ou outra interrupção verde e castanha dos sobreiros e azinhos que subsistiam, diferenças. O Sol, esse, difundia calor em toda a planície como se fosse um aquecedor a gás e quisesse deixar as ondas de calor invisíveis a queimarem a pele dos que, a esta hora do dia, se aventuravam no meio do campo.

E O SIMPLEX+ DA POLÍTICA?

A minha filiação partidária não me impede de reconhecer algumas reformas e soluções importantes por parte do actual Governo. Aliás, enquanto militantes de Partidos políticos jamais devemos ter uma militância fanática ou clubista, que por sua vez só priorizam os interesses partidários e não os verdadeiros interesses de uma comunidade, concelho, região ou país. E tais militantes existem, infelizmente, em todos os partidos políticos.

NOVAS POLÍTICAS, A INCOERÊNCIA DE SEMPRE

Voltemos ao remoto ano de 1977 apenas para que possamos recordar que foi nessa época, num enviesado Dezembro, que um Governo minoritário do PS caiu em votação parlamentar, após ter sido formado em Abril de 1974.

Tal como o contexto atual dita no presente, existiam então protagonistas que garantiam que o mesmo PS era o único partido que não necessitava de negociar uma base maioritária de apoio, porque seria o único capaz de gerar consensos numa mescla ideológica ambivalente.

QUANTAS VEZES?

Existe, na nossa sociedade atual, um vício admirável pela forma como nos abstemos de o reconhecer enquanto vício. É incrível, se assim o conseguirmos conceber, a forma como acabamos por nos limitar a nós mesmos e aos outros que nos rodeiam e ainda sentir felicidade por isso. Falo hoje de rótulos, caro leitor, e da forma vergonhosa como eles ainda se entranham nos nossos sistemas e na nossa vida e, ainda mais incrível, da forma ignorante como nós os assumimos e os queremos forçar.

ABRAÇO À ESCOLA PÚBLICA

“É manifesto que muitos “contratos de associação” só se têm mantido por cedência dos governos à pressão do lobby do ensino privado. É manifesto que só devem persistir os que correspondam a falhas da rede pública, se é que ainda existem.” (Santana Castilho, Público, 04/05/2016)

MUDAR A SOCIEDADE COM UM LABORATÓRIO DE IDEIAS

Já vai para a terceira edição Laboratório para o Apoio a Novas Ideias Sociais – Lab.For.Évora, uma iniciativa da Fundação Eugénio de Almeida – com o IES-Social Business School como parceiro de formação - e que terá lugar de 15 a 17 de junho.

 O Lab.For.Évora tem por objetivos estimular e apoiar o Empreendedorismo Social, fomentar o trabalho em parceria, criar e desenvolver novas ideias e transformá-las em projetos comuns de empreendedorismo social com reflexos na sociedade.

JOGO DE CARTAS

Manuel só tinha um vício: jogar às cartas. Jogava todas as tardes. Jogava sempre com o mesmo humor, à bisca, à sueca, aos três setes e à lerpa. No clube recreativo, lá no meio da vila, mal passava a hora de almoço, lá se dirigiam, Manuel e os seus amigos, para mais umas partidas. No meio, umas minis frescas pagas pelos que perdiam. Ora venha lá mais uma rodada. O jogo exigia sempre muita concentração. Nem sempre a habilidade servia para ganhar o jogo. Dependia muito da mão e da capacidade do parceiro para perceber a comunicação não-verbal e os trunfos. A qualidade das cartas, já gasta de tanto jogar, ajudava a conhecer o baralho e Manuel era um dos mais experientes. Já nem se lembrava bem da última vez que tinha perdido um jogo.

GAVIÃO GANHA NOVO EQUIPAMENTO SOCIAL

Os idosos do Alto Alentejo têm um novo equipamento à disposição, com o nascimento de um novo lar de idosos, em Belver, no concelho de Gavião. Com capacidade para 41 utentes, esta obra, no distrito de Portalegre, implicou um investimento de cerca de 1,5 milhões de euros, segundo o presidente do Centro Social Belverense, Jorge Martins.

IGNORAR O PRESENTE, COMPROMETER O FUTURO!

Em Portugal atualmente vive-se, infelizmente, num clima de puro clubismo político-ideológico, em que se colocam em prioridade os interesses individuais de cada agente político ao invés de se atuar em prol dos interesses conjuntos de todos os indivíduos que estão diretamente dependentes da atuação desses mesmos agentes políticos. A falta de compromisso e o puro fanatismo partidário coloca em causa a progressão do país, a promoção das liberdades individuais de cada cidadão e o desenvolvimento a médio e longo prazo.

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