Está aqui

Sociedade

DEIXEM OS VOSSOS FILHOS BRINCAR COM BONECAS

O Dia Internacional dos Direitos das Mulheres ou o Dia Internacional das Mulheres, numa sociedade justa, nem sequer deveria existir. Mas, enquanto houver mulheres vítimas de desigualdade, tortura, abusos, assédio, escravatura, violência, mutilações, entre outros horrores, justifica-se a sua permanência.

Actualmente, comemora-se esse dia (e também se pode celebrar, pois é legítimo celebrar as conquistas), mas muita gente tem dele uma ideia superficial, que não corresponde em absoluto ao seu propósito original.

A IDADE DO BRONZE

Dois amigos conversavam no meio da rua como se fossem desconhecidos de longa data. O nome de um era igual ao nome do outro. Eram ambos José e não se conheciam por outro nome a não ser Zé. O Zé dizia ao Zé que tinha visto um programa na televisão sobre a Idade do Bronze e o Zé respondia, a perguntar, com ar espantado, se se referia à Idade do Bronze que era antes da Idade do Ferro e depois da Idade da Pedra. Zé respondia que sim. Tinha sido um documentário interessante, mas Zé não percebia muito do assunto.

ISTO TAMBÉM É DESENVOLVIMENTO!

Depois de duas semanas com crónicas meio desviadas da Economia (e se há material para isso em Portugal…), volto hoje a focar-me na minha querida ciência. Ganhei leitores com as últimas duas crónicas, se calhar agora perco-os todos (numa crónica não dá para pôr emoticons, assumam que fiz um sorriso agora).

QUEM NÓS SOMOS (UMA NOTA DESPUDORADA DE VERDADE)

Existem pessoas que nunca se questionam acerca de sentidos e direções. Andam como que na certeza de que os seus pés, metaforicamente falando, funcionam em piloto automático. Andam como que na certeza de que existirá sempre um lugar onde os seus pés poderão descansar e mesmo que esse lugar não seja, numa primeira instância, o seu favorito acabarão por ser habituar.

PALAVRAS CRUZADAS

Nunca fui pessoa de completar um jogo completo de palavras cruzadas de uma assentada. Tentei algumas vezes, umas com sucesso, outras de forma infrutífera, chegar o mais longe possível na descoberta das letras e das palavras, a partir dos seus significados dados nas pistas. É tudo uma questão de semântica, dir-se-ia. E é com essa semântica que se procura chegar aos sentidos das palavras e ver que letra se encaixa naquele quadrado particular. É preciso que se adeque ao vertical e ao horizontal.

A ARTE DE VIVER COM UM SORRISO RASGADO

Quando o ritmo do dia-a-dia parece não abrandar e a tendência é aumentar, eis que estão reunidas as condições ótimas para parar e efetuar um balanço de vida.

Um agradável ponto de partida, para meditação, é tomar consciência do caminho que já percorremos e o que nos resta cumprir, até ao merecido descanso.

Para tornar a reflexão mais impessoal e tendo como referencial a idade da reforma, lanço o seguinte desafio para análise: caso genérico de um individuo que termine o curso superior e comece a efetuar descontos aos 26 anos de idade.

NÃO ME APETECE PÔR UM TÍTULO, POIS CORRO O RISCO DE SER OFENSIVO E NÃO ME FICA BEM!

Em Portugal discute-se muito. Muitas vezes (demasiadas!) generaliza-se. E normalmente quando se generaliza, dá buraco…

Algum leitor que acompanhe a minha crónica, neste momento deve estar a pensar: pronto, alguém se enganou! Isto é igual à crónica da semana passada! Pois, e o início é. Porque o tema tem a ver com generalizações. E até a foto que acompanhou a crónica da semana passada pode ser de animais da mesma espécie…

EXTREMISMOS VS. LIBERDADE

Fruto da repetição de erros históricos, vivemos tempos de extremismos onde o fanatismo exacerbado se tornou normal e é transversal quer na estrutura social, quer nos mais variados quadrantes – do desporto à política, passando pela comunicação social.

As desigualdades extremaram-se também: 1% da população mundial detém a riqueza e o poder político concentra-se cada vez mais nas mãos de uma pequena elite empresarial e financeira.

CAMINHANDO NA LENTIDÃO, CARREGANDO O APEGO

«Quando as coisas acontecem depressa demais, ninguém pode ter certeza de nada, de coisa nenhuma, nem de si mesmo.»  Milan Kundera

POLÉMICAS DE GALINHEIRO

Ainda hoje me consigo lembrar da minha primeira experiência com galinhas e galinheiros. Devia ter uns dez anos - a minha memória, carcomida pelas traças de uma preocupação e ansiedade mundanas, já não é a mesma - e uma adoração pelos animais maior que a que exibo hoje. Mas eu não estava preparada para aquilo, para aquele encontro repentino com a desordem e a histeria.

Páginas