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Devemos olhar para o futuro com apreensão?

Tarde de domingo. O vento bate na janela, acompanhado pela chuva incessante, que desde meados da semana não dá tréguas. É a depressão Jana a fazer das suas. Uma volta pelas redes sociais dá a conhecer as ribeiras cheias no Alentejo, como há muito não se via. O inverno tem sido duro. 

Para além dos resquícios do Carnaval, conseguimos ler alguns desabafos sobre a vida, os sentimentos, as vitórias e as perdas.

O preço que se paga por servir

O ano de 2025 pode vir a ser um ano peculiar. Para além do cenário global ser bastante incerto e com várias ameaças, no nosso cantinho iremos ter, provavelmente em setembro, as eleições autárquicas.

 E como se costuma dizer na gíria, tudo começa a aquecer. É tempo de contar espingardas. Porém, passados 50 anos de democracia, há por vezes sinais um pouco assustadores sobre a ausência de valores que supostamente deveriam ter sido herdados da Revolução dos Cravos.

Há um só Cante, ou vários Cantes?

O título pode ser um pouco controverso e eu confesso não ser um profundo conhecedor da matéria. Passaram dez anos desde a classificação do Cante como Património Imaterial da Humanidade. Trata-se de uma manifestação cultural imediatamente associada à nossa região, que reflete, em certa medida, um modo de vida muito peculiar, uma identidade muito própria.

Guerra do Alecrim e da Manjerona, com tempero dos nossos dias

Vivemos um tempo crucial. Cruel, complexo, imprevisível, sanguinário. Há grandes desafios por diante, como sempre tem havido ao longo da história da humanidade. Dizem alguns que faltam os líderes de outrora. Nos nossos dias, talvez essa ausência de liderança, de referência, de valores, justifique muito daquilo a que assistimos, muitas vezes incrédulos.

Biden "o velho"

Os “media” andam agitados. É um tema insistente de conversa e de discussão. Ficamos a perceber, infelizmente, que este novo mundo que conhecemos não é para idosos. Na ordem do dia, a suposta decadência física e intelectual do presidente americano. Na minha opinião, tem sido lamentável a forma como Biden tem sido tratado. Serão os idosos incapazes de gerir, de tomar decisões, de se tornarem líderes, ainda que seja da maior potência mundial? Como tem sido até aqui? Como tem sido avaliada a sua performance como Presidente dos Estados Unidos?

Os dilemas da vida autárquica

Dizia um amigo, com fundamento, que para ser bom autarca é necessário, antes que tudo o resto, gostar da terra. É preciso senti-la, perceber quais as suas virtudes e debilidades, saber ouvir as pessoas e tentar resolver os problemas que vão surgindo diariamente.

Este é um esforço constante, no sentido de dar respostas concretas e avançar na resolução dos assuntos pendentes. É uma tarefa interminável, que se assume como um desafio cada vez mais exigente, tendo em conta a complexidade, também ela crescente, de tramitações e procedimentos.

A Europa, a 9 de Junho!

Aproxima-se uma data muito importante para o futuro da Europa. As eleições do próximo dia 9 de junho são determinantes.

10º Summit das Regiões e das Cidades - A Europa somos todos nós!

Como entendemos o conceito do projeto europeu? O que significa, na prática, ser europeu? Como é que nos vemos como europeus, depois do covid e da guerra na Ucrânia? Mais resilientes, mais solidários? As perguntas são complexas e a respostas, provavelmente, múltiplas e não totalmente esclarecedoras.

Que reflexões nos traz o quotidiano, ou o passado recente?

Existe em nós a perceção de como a União Europeia influencia o nosso quotidiano? Um cidadão do Alentejo entende que alguns projetos estruturantes para a região e para o país são financiados pela União Europeia?

Ser autarca é...

Hoje em dia, a exigência da vida autárquica é uma realidade bastante complexa. Os políticos em funções têm por obrigação desempenhar a sua missão da forma mais empenhada possível, de modo a dar resposta aos desafios do quotidiano, que são também cada vez mais exigentes.

Sem ter uma fórmula mágica, este compromisso tem implicações na forma como se tomam decisões, se gerem as equipas, se processam as informações e se interage com os munícipes.

O que perde o mundo se Vila Viçosa não for Património da Humanidade?

Vila Viçosa entregou na passada segunda-feira a proposta de candidatura a Património Mundial da UNESCO, com a designação Vila Viçosa – Sede Ducal. Este foi o culminar do primeiro capítulo de uma nova etapa, que ainda tem um caminho por percorrer. Foram quase dois anos de um extenso trabalho de investigação, com uma nova coordenação, que permitiu fundamentar de forma objetiva e rigorosa a nova proposta, seguindo de forma escrupulosa e sem desvios os parâmetros definidos pela UNESCO.

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