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Sociedade

Fake News em tempo de pandemia

Já todos ouvimos a expressão “fake news”, mas o que têm os dias atípicos que vivemos de tão especial, que nos fizeram abrir fogo sobre o fenómeno da desinformação?

Chamam-lhe a era da pós-verdade. A expressão ficou popular na sequência de um evento político em 2016: a vitória de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos da América. Nesse mesmo ano, “pós-verdade” foi considerada a palavra internacional do ano pelo dicionário de Oxford.

Medo do Tempo

Tenho fobia ao tempo.

Ao ponteiro que corre mais depressa que o meu próprio piscar de olhos.

Ao barulho irrequieto que conta os passos que os segundos dão. Dias mais tarde, apaixonei-me por ele, o tempo.

Dei por mim afundada numa relação tóxica presa entre quatro paredes. Quatro paredes negras com um cheiro desagradável que se aproximam de mim mais depressa que os ponteiros um do outro.

Foi aí que o vi. Aí sim, o tempo decidiu dar-me tempo e parou.

Ainda o Dia da Europa e o projeto europeu por realizar

No dia de ontem, foi possível assistir a magníficos, inspirados e sedutores discursos dos líderes dos diferentes países, a exortar os princípios e os valores da União Europeia. É curioso que neste altura de crise se apele à coragem e à resiliência dos europeus na luta contra este inimigo comum em forma de vírus, que afetou todos os países e que nos demonstrou grandes fragilidades, do ponto de vista político e sanitário.

A curto prazo, será inevitável, como consequência deste tempo estranho que vivemos, uma grave crise económica.

"Abracem-se milhões de seres" - UE nasceu há 70 anos

"Abracem-se milhões de seres" - UE nasceu há 70 anos

 

Por Luís M. Carapinha, Diretor Executivo do TA

Foi há 70 anos que, no pós-guerra, ainda com a Europa em reconstrução, o então Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Robert Schuman, fez uma declaração que viria a marcar o início do que é hoje a União Europeia.

Os temas da atualidade em debate e em direto

Vêm aí mais conferências/debate on-line da Associação Artística Vimaranense – ASMAV com a colaboração do Mais Guimarães e do Tribuna Alentejo.

Raquel Varela, Rui Tavares, Ana Gomes, Francisco Assis, André Teixeira, Manuel Sarmento, Elísio Estanque, Francisco Teixeira da Mota, Rua Assis, Inês Machado, Manuel Sarmento, e Rafael Marques são os nomes que compões os painéis que debaterão temas da atualidade.

Liberdade para a imprensa é liberdade para si

Hoje é 3 de maio. Não é um dia de celebrações sociais, nem encontrará muitas referências onde quer que seja. Mas hoje é um dia importante, não pelo dia em si, mas por tudo o que representa.

O Dia 3 de maio é Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Criado em 1993, pelas Nações Unidas com base no artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos:

Novembro

Eis que chega o mês em que a nossa história, está semi-novela mexicana, este exercício de incursão neste tipo de textos, que faço pela primeira vez e que, confesso, não é fácil encontrar acontecimentos e temas que mantenham o leitor agarrado ao continuar da história e que tenham interesse para chegar até ao fim.

Aquilo que já causei a Eloísa é confrangedor, muitas vezes dei-lhe os maiores desgostos. Tantas outras fiz com que fosse a mulher mais feliz da vida. Já lhe dei vida e já a fiz perder. Não acreditais? Na próxima semana sabereis.

O poder do Estado cada vez mais dominante

Para quem como eu prefere menos Estado, mas melhor Estado, começa a ficar assustado com o evoluir da situação. Com a crise provocada pelo COVID 19 o poder do Estado aumentou brutalmente. Se já vivíamos num Estado omnipresente e omnipotente, então a situação ainda se tornou pior.

Autosabotagem

Desconsidero qualquer tipo de saudação para esta redação, pois não cumprimento quem não é correto e já saiu de mim há muito tempo; e também porque é particularmente difícil para mim escrevê-la, e ainda tive de consumir uns sete cigarros antes de me iniciar. Aviso, desde já, para teres cuidado sempre que lês as minhas palavras, porque estás a vestir a minha alma sufocada, mórbida; espero que saibas como utilizar tal vestimenta. Eu dispo-me para todos vós sempre que escrevo. Decomponho-me sempre que vos escrevo. Suplico um enorme respeito, porque já sei que se o pedir não mo vão dar.

Outubro

Eloísa já não era a mesma. Carregava dentro de si e vivia o amor de Pablo! A vida que nela crescia não lhe tinha sido forçada. Era o fruto do amor entre os dois.

Sabia que Pablo era o homem mais carinhoso e que nada além dele a poderia satisfazer mais, a todos os níveis. O que lhe tinha acontecido durante o mês de setembro tinha mudado tudo. Talvez fosse a mudança de estação, talvez o desequilíbrio hormonal da gravidez.

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