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Sociedade

Estremoz estende contrato para mediação intercultural

O Ministério da Administração Interna (MAI) prorrogou o Protocolo de Colaboração com o Município de Estremoz e a Associação Letras Nómadas e que faz a gestão e mediação intercultural no concelho com as comunidades nómadas.

Esta reunião decorreu na passada semana e o MAI decidiu prorrogar o contrato por um período de 6 meses. Esta parceria decorre desde 2018 e tem apresentado resultados muito positivos, de acordo com a autarquia, no que concerne à situação social e de sentimento de segurança no concelho.

I. A toupeira

Começa, com este texto, mais um ciclo nesta minha coluna semanal. Desta vez, tornei-me mais arrojado. Não que, de forma alguma, queira ou me possa comparar a Ésopo ou La Fontaine, mas tentarei criar alguns textos e alguns mundos em que as personagens e, principalmente, os protagonistas são animais. Nas próximas semanas, dificilmente, o caro leitor e a cara leitora se cruzarão com seres humanos e, se isso porventura acontecer, terá sido pura coincidência.

Será que aprendemos alguma coisa com esta crise?

Parece-me que este é o momento adequado para colocar as seguintes questões: afinal o que é que aprendemos com esta crise? Será que o modelo de sociedade que fomos criando ao longo dos tempos é o mais adequado? Terá alguma sustentabilidade uma sociedade que tem como base o consumismo? Será que vamos ter que continuar a viver da mesma maneira? Será que se for encontrada uma vacina ou uma cura eficaz para o COVID 19 volta tudo ao mesmo?

O Medo viaja sem passaporte

Medo de mim. Medo que a minha mente viaje sem a minha autorização.

As minhas veias estão preenchidas de lágrimas zangadas. O meu coração está deprimido, colorido com a cor mais melancólica que alguma vez conhecera.

Os meus ouvidos estão esgotados dos pensamentos que berram uma sinfonia infeliz. Segurando a minha cabeça inquieta entre as duas mãos, grito sussurrando,

"-Ajuda".

Mas é em vão. Não será tudo?

Ao lado do sofá verde pardo há um espelho. Serei corajosa o suficiente para encarar o meu monstro?

A Caixa de Pandora

“Pára. Pára de tentar. Pára de esconder o sofrimento e as frustrações debaixo da tua almofada; é lá que descansas a tua mente e onde os teus pensamentos sonham”. Sou a que tudo tem e a que tudo tira. Hesíodo fala sobre mim, e diz: “Dela vem a raça das mulheres e do gênero feminino / dela vem a corrida mortal das mulheres / que trazem problemas aos homens mortais entre os quais vivem, / nunca companheiras na pobreza odiosa, mas apenas na riqueza”.

Tempo novo

Este é um tempo novo. Um tempo que se Renova. Não é o tempo em que me sinta mais criador, nem o tempo em que a minha imaginação pulse. Sinto-me como que um inútil que passa o dia a fazer coisas que, no final, passam a ter alguma utilidade.

Este é um tempo novo que não queria conhecer. Desde o dia primeiro que sigo as notícias. Vejo diariamente as coisas que me contam os amigos, os seus pensamentos, as suas divagações, a beleza das suas criações.

Talvez mais separados que nunca, reencontrá-lo-nos na fibra ótica, nos bits e nos bytes, nos desabafos e nos sorrisos virtuais.

Como estão as crianças a lidar com o confinamento?

Tem crianças em casa durante esta pandemia? Então este artigo pode ser do seu interesse.

“Como estarão as crianças a lidar com o confinamento? e como falar-lhes da pandemia?” são o mote para a terceira conferência/debate do ciclo de debates 2020 da Associação Artística Vimaranense - ASMAV – Guimarães e conta com o apoio e colaboração do jornal "Mais Guimarães" e "Tribuna Alentejo.

Hoje com moderação de Jorge Correia, em debate estarão Inês Machado – Educadora de Infância, e Manuel Sarmento – Professor, Centro de Estudos da Criança da Universidade do Minho.

Paixão virtual - um desafio matemático

Que o mundo da internet e das redes sociais permite que muitos façam transparecer uma vida alternativa, que pouco tem em comum com a sua vida real, já não é novidade para ninguém. Mas, por incrível que pareça, este fenómeno tem reflexos semelhantes na tão odiada Matemática, permitindo que muitos daqueles que no mundo real abominam a Matemática, quando escudados pelo ecrã do computador ou smartphone, se transformem em verdadeiros apaixonados pela Matemática.

Uma súplica de Liberdade

É como se estivéssemos todos a viver dentro do mesmo sonho, aliás, presos nele. Sempre que vemos a saída, voltamos ao início. É quase como um jogo que dura há meses, onde para ganhar, se requer o esforço de todas as partes, onde nem todas estão a colaborar. É o jogo mais difícil que passará por todos nós; mexe com emoções, principalmente com o medo. Há dias e dias que adormecemos junto a esse monstro, pedindo que ele desapareça o mais depressa possível. Mas ele insiste em regressar sempre.

Parece um universo paralelo. Repetimos sempre o dia anterior. Como um flashback.

Fomos assaltados: como voltar a viver na nossa casa?

Notoriamente o Big Brother voltou-se também para o comum cidadão: é notório como se vê a utilização da tecnologia para monitorizar ao máximo aquilo que se passa no nosso querido país, na nossa casa.

Obras de casa própria que ficaram a meio, pequenos negócios que eram rentáveis o suficiente para quem os abriu, muitos que deixaram o patrão e montaram o seu próprio emprego com base em fortes fluxos de turistas entre outros: Fomos todos assaltados.

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