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Opinião

JMJ – O meu testemunho

Não estava em Portugal quando ocorreram os eventos principais das Jornadas Mundiais da Juventude em Lisboa. Essa ausência coincidiu precisamente com as datas de início e encerramento do evento. Fiz portanto o percurso inverso ao dos peregrinos. No coração da Europa, assisti, à distância, à forma como iam decorrendo as actividades e acompanhei, com agrado, a cobertura jornalística efetuada pelos diferentes órgãos de comunicação social europeus sobre este evento.

O país do “anda tudo a gamar”

É de assumir como unânime que, em Portugal, quem não sair de uma taberna ou de um almoço familiar sem ter dito, pelo menos cinco vezes, que “os políticos são todos os mesmos”, que “andam todos a meter ao bolso”, que “andam todos a gozar com quem trabalha” (trocadilhos televisivos à parte), que “isto é tudo uma cambada de larápios” e que “anda tudo a gamar”, não se consegue sentir português a 100%.

Alterações na coordenação motora das crianças

Ao longo do seu desenvolvimento, as crianças vão adquirindo capacidades motoras que lhes permitem melhorar o seu desempenho físico e os movimentos do corpo.

É esperado que, ao longo do tempo, a criança vá dominando cada vez mais as suas ações motoras e passe a coordenar bem os movimentos executados, quer do ponto de vista da motricidade grossa, quer do ponto de vista da motricidade fina.

O centro

Quem vivia marginalizado naquela terra imaginária nunca tinha ido ao centro. Quem vivia nas pontas do lugar do mundo onde reinava a fome, nunca tinha ambicionado conhecer o centro. Talvez por não conhecer nem o centro nem os que lá viviam. Essa realidade era absolutamente irrelevante para as periferias.

Lisboa talvez seja hoje e amanhã e depois, talvez tenha sido durante esta semana o centro deste mundo, da espiritualidade, da fé. Numa mensagem que se ecoa e tem ecoado nas últimas horas, a inclusão, todos, todos, todos.

Calor em gelo

Era a vendedora ambulante mais procurada em toda a cidade. Movimentava-se nas ruas com o seu carrinho de três rodas. Acompanhada sempre pelo leal companheiro que era o seu rafeiro, passava os dias a trabalhar para ganhar alguns tostões.

A vendedora mais famosa e apreciada tinha um posto diferente em casa esquina da cidade. Não ficava no mesmo sítio durante dois dias seguidos. Em cada dia da semana, sem excepção, estava no sítio do costume, desse dia.

Arábia Saudita, “A Branqueadora Implacável”

Não foi assim há tanto tempo que Ricardo Araújo Pereira escreveu no Expresso, num artigo intitulado “Isto é uma vergon… golooo!”, publicado a 18 de Novembro, cuja leitura recomendo, onde escrevia que “se atrocidades forem cometidas com uma bola de futebol ao lado, ninguém leva a mal”.

Trovoada

Os dias são de imenso calor no Hemisfério norte! No Sul é inverno. Sempre achei tão curiosa esta diferença entre o norte e o sul. A oposição de acontecimentos entre um e o outro. Enquanto um hemisfério aproveita o calor, o outro suporta o frio, ou o contrário. Em todos os sentidos… há quem goste do calor e há quem adore o frio, há quem despreze o calor e odeie o frio. São sentimentos demasiado fortes que não deveríamos experimentar. É minha filosofia pessoal não ser atraído por extremos. Como dizem os anúncios, aproveite com moderação.

O Turismo do Alentejo está muito bem entregue

Esta semana ocorreu a tomada de posse de José Manuel Santos como presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo. A cerimónia de posse ocorreu no L’and Vineyards, em Montemor-o-Novo. Além de José Santos, a Comissão Executiva da ERT é composta por Pedro Beato, Conceição Grilo, Pedro Ribeiro, Carlos Moura, Rui Raposo, Porfírio Perdigão, Jaime Serra, Isabel Vinagre e José Bizarro. Uma excelente equipa!

O trabalhador no centro das organizações

Podia escrever um artigo sobre esta temática em maio, mas decidi fazê-lo neste mês, em que muitos gozam dos seus períodos de férias. E porquê? Porque ao trabalhador não deve existir apenas um dia ou um mês dedicado. Em todos os dias, meses e anos, os trabalhadores são os grandes protagonistas de qualquer organização, os verdadeiros motores do progresso, quer seja empresarial no privado, ou no estado e setor público.

Oito noites sem dormir

Primeiro ouviram-se algumas explosões ao longe. Antecipavam que alguma coisa se ia passar. Era noite e, por isso mesmo, além do som, viam-se ao longe os clarões que acompanhavam o ruído dos explosivos a detonar.

No monte isolado, aqueles que lá viviam eram familiares com o som das explosões e do perigo que elas traziam consigo. Arrastavam, atrás de si, um rasto de temor e um cheiro a morte e devastação.

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