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Opinião

NA RECTA FINAL

Esta será a minha última crónica antes das eleições legislativas. Na altura em que a próxima crónica sair, já serão conhecidos os resultados das eleições e quais os rostos que liderarão Portugal e representarão os distritos no Parlamento.

As sondagens dão para todos os gostos. Passos Coelho pede maioria absoluta e, logo no dia seguinte a sondagem Católica/RTP, coloca-o muito perto disso, sendo que, nesse mesmo dia, a sondagem feita para o Expresso pela Eurosondagem, mostra um empate técnico entre a Coligação e o PS.

NO REMANSO DAS PALAVRAS INQUIETAS

“E sabem a mosto, a sol… a vida
a insónia, a boémia… a poetas
estes versos feitos à medida,
no remanso das palavras inquietas”

QUASE

Esta é uma quase história, escrita no momento em que quase agarrava na caneta para escrever. Pensei numa história que pudesse representar quase tudo aquilo que queria dizer em poucas palavras, mas nenhuma história fica verdadeiramente contada sem que se conte desde o início – aquele momento crucial em que se começa a desenrolar o enredo, as peripécias dos heróis e das heroínas. Que se acabe tudo no fim, com uma catarse que remate as ideias, lhes conceda o devido lugar no pódio, assegurando os louros… sem que pelo meio, no desenvolvimento se coloquem as intrigas que desafiam os autores na sua epopeia narrativa.

A CAMPANHA

Dizia Winston Churcill :

“A diferença entre um estadista e um demagogo é que este decide a pensar nas próximas eleições, enquanto que o primeiro decide a pensar nas próximas gerações.”

Muitos são os programas eleitorais que em tempo de eleições abusam em promessas, que de forma irreal vão manipulando e enganando os seus concidadãos eleitores.

ELEIÇÕES

Vamos ter eleições. Para o leitor importa reter isto.

Vamos ter eleições. É importante. Não porque marque o tempo. Não por isso. “Vamos ter eleições” não marca bem o tempo. De facto, marca-o, apenas, para “estarmos para lá de certa data”.

Isto se o leitor for de qualquer parte do mundo pensando em quase qualquer parte do mundo.

É certo que há partes do mundo onde nunca terão havido eleições. Portanto, dizer-se que vamos ter eleições é pouco importante, em termos cronológicos. Já dizer que vamos ter eleições em Portugal é completamente diferente… ainda que não muito completamente diferente.

A EDUCAÇÃO FINANCEIRA E AS ELEIÇÕES

Se é leitor assíduo das minhas crónicas (gosto de acreditar que os há!) então já se apercebeu que de vez em quando surgem pontos prévios. Basicamente o objetivo é deixar claras algumas situações, para evitar polémicas. Pois bem, hoje o ponto prévio… são três pontos: não pertenço a nenhum partido político; não faço campanha eleitoral por nenhum partido; não venho aqui discutir propostas. Isto para evitar equívocos. Agora passo a contar três histórias cuja semelhança com realidades próximas de nós se calhar não são pura coincidência.

ALÉMBIO É MADE IN ALENTEJO

Chama-se Luís Trindade e é produtor biológico e o fundador da Alémbio, uma mercearia biológica situada na rua do Cano, em Évora. Dividido entre Évora e Alvito, terra onde nasceu e onde se dedica à produção de espargos verdes em modo biológico e onde é professor, Luís Trindade divide ainda o seu tempo entre as funções de comerciante e gestor. Fomos conhecer melhor este empreendedor alentejano e um pouco mais sobre o seu dia-a-dia.

E SE O ENSINO SUPERIOR FOSSE DIFERENTE?

Conseguem imaginar um ensino superior em que o pagamento de propinas para além de variar de universidade para universidade seja diferente de curso para curso? Tendo em conta parâmetros como empregabilidade e rendimento esperados após o ingresso no mercado de trabalho? Levando em consideração as necessidades futuras desse mesmo mercado? E em estreita ligação com o tecido empresarial?

OS NÚMEROS NÃO MENTEM

Uma das faces mais visíveis da Estatística são os gráficos que proliferam nos meios de comunicação social para apresentar dados económicos, políticos ou outros.

NA TERRA DOS SONHOS

Estranhamente, nesta última semana, têm surgido notícias que, ao longo dos últimos quatro anos ninguém leu ou ouviu.

Ouve-se sobre a subida do rating de lixo para lixo menos tóxico; ouve-se que afinal os emigrantes saem do País porque querem e não porque precisam…enfim, o típico discurso de quem anda longe da população.

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