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Opinião

A Revolução de Veludo (parte II)

Anos 70, Londres, sob o habitual céu cinzento, “refulge de brilhantes e maquilhagem”, uma nova ordem simbólica emergiu, fundeada na cena musical. Recolheu e abrigou miúdos, lascivos e os “náufragos das sarjetas”, acenando-lhes com o excesso de cor e oferecendo-lhes ídolos que se parecem com os seus reflexos nos espelhos. O GlamRock reina, e disso mesmo somos informados pela insuspeita BBC.

“Todos somos bissexuais!” – Palavras aladas vindas da boca de um jovem sorridente com uma mulher nos braços.

Marmita

Se na semana passada escrevi sobre o mar, esta semana é tempo de falar da marmita. Pequeno objeto que pode assumir formas tão diversas, do arredondado ao retangular, é algo em que não pensamos muito. Ninguém teve tempo ou quis, ainda dissertar sobre a marmita. A ideia de ter falado do mar na semana passada levou-me a filosofar, indiscriminadamente, sobre a marmita.

Mais competência científica e tecnológica para o Interior do país

É preciso defender a criação de centros de elevada competência científica e tecnológica para os Institutos Politécnicos do Interior do país.

A adoção de medidas que permitam a criação de centros de elevada competência científica e tecnológica para os Institutos Politécnicos do Interior do país devem ser consideradas prioridade. Esta é, sem dúvida alguma, uma boa forma para dar força aos territórios mais frágeis do interior do País.

E se Hannah Arendt fosse viva?

Hoje vou imaginar cenários inviáveis.

Se Hannah Arendt cá estivesse o que pensaria e escreveria sobre o que se está a passar na Síria, em Myanmar, no Afeganistão, Turquia, Venezuela, Brasil…O que escreveria ela sobre o assassinato de Marielle Franco, sobre a crise dos refugiados, sobre as políticas racista e xenófoba?

Évora!... O teu olhar... O teu perfil...

Hoje, celebra-se o Dia Nacional dos Centros Históricos Portugueses, evento formalmente criado em 28 de março de 1993 e cuja data homenageia o seu patrono Alexandre Herculano, nascido a 1810.

"Nós somos a mudança"

“Olhem à vossa volta. Nós somos a mudança!”, terminou assim a intervenção de Cameron Kasky, um dos organizadores da marcha contra a utilização não regulamentada de armas nos Estados Unidos.

A iniciativa “March for our lives”, começou nos Estados Unidos mas alargou-se a todo o Mundo. Reino Unido, Tóquio, Espanha, Índia, Israel e também a Portugal.

É uma iniciativa organizada única e exclusivamente por jovens, vítimas ou familiares de vítimas de tiroteios nos Estados Unidos.  

A Revolução de Veludo (parte I)

Ninguém respeita mais o sagrado que os não crentes. Até porque quando o encontram, não foram a livros ou discursos fáceis. Sabem escolher. Ao não crente dá-lhe para a rebeldia e menos para a contemplação acrítica; é da sua natureza, digamos. E quando lhe dá para a confissão, fá-lo por se querer reencontrar e não para alcançar a absolvição. Méritos, esses, não são sequer comparáveis, pois, convenhamos, é muito mais assustador saber que nunca se saberá o que se encontra para lá do Universo, do que imaginar lá uma divindade benigna à sua imagem.

O mar

Olho o mar e vejo nele as lágrimas que deito, quando me sento no beiral, quando acabo as palavras e lanço um suspiro ao ar que me rodeia. Olho o mar e vejo nele a minha alma. Vejo no azul sereno os dias que me correm bem e no mar revolto a angústia e a fúria interior. Não tenho os olhos azuis, por isso não se refletem neles as cores das águas do oceano.

Os Sinais

É verdade que parece que volto a um assunto semelhante ao do artigo anterior e talvez por isso me sinta constrangido por admitir que vocês, os leitores, se fartem do que escrevo. Mas eu, na maioria das vezes, escrevo por impulsos e por sentimentos de alma, e é por isso que volto à liberdade.

"Quatro tiros calaram-na. Quatro tiros deram-lhe mais voz."

Esta é uma das frases da jornalista do Expresso Christiana Martins numa peça dedicada ao homicídio de Marielle Franco num atentado que vitimou também mortalmente e feriu uma das suas assessoras.

Marielle era vereadora do Rio de Janeiro, tendo entrado para a política na sequência do homicídio de uma amiga sua.

Tendo sido a sua intervenção uma constante, nas últimas semanas foi uma das vozes que se levantou quanto à atribuição de poder de vigilância e segurança à polícia militar.

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