Está aqui

Opinião

Florbela Espanca - Um nome esquecido em Vila Viçosa

Florbela Espanca foi diferente. Nascida em Vila Viçosa no dia 8 de Dezembro de 1894, desde cedo a sua vida foi marcada por diversas vicissitudes, que influenciaram profundamente a sua obra literária.

Alentejo, a Teoria da Felicidade

Estava um dia chuvoso e recordo-me, tranquilamente desse momento. Esperava, por volta das 19h30 numa das inúmeras paragens de autocarro em Lisboa, por um transporte público de regresso ao descanso, após um longo dia de trabalho. Felizmente, e repito, felizmente nós, seres humanos, homens e mulheres, mulheres e homens, temos uma capacidade inata de compreender e descodificar momentos que nos possam ser proveitosos, presente e futuramente.

30 segundos de loucura

Há tempos, num filme, vi uma referência à importância de, em alguns momentos na nossa vida, termos 30 segundos de loucura.

A personagem em questão sublinhava que, em determinados momentos, temos que perder o medo e arriscar sem pensar muito no que seria se tomássemos certa decisão.

Foi de facto algo que me deixou a pensar e que, efectivamente faz sentido.

Catherine Breillat, a escritora…

Em caso de dúvida – o que não deixa de ser compreensível –, que se aprove o cinema de Catherine Breillat. E isso porque entende o campo das imagens como um espaço central de afirmação da mulher como entidade independente, decidida e sexual. As dúvidas e, se quisermos, hesitações das suas personagens existem como evidência para o mais do que atempado (necessário) contraditório ao status que impõe a mulher como ser a purificar. Breillat é mulher e acredita na penetração e na busca do prazer - e não como elemento de resposta, mas de descoberta e posterior certificação.

Fado

É neste tom magoado que falarei de fado. É no choro desta guitarra que a voz do fadista chorará as sílabas e contará o sofrimento, que as vozes das mulheres e dos homens se tornarão imortais através do som que ecoará nos ouvidos de todos nós, portugueses ou não.

É no dia em que o fado nasceu que a primeira voz, ainda tímida, entoou os primeiros acordes. A guitarra portuguesa acordava e adormecia, entusiasmava-se e desfalecia. A guitarra acompanhava a voz em perfeita sintonia. Assim é desde o primeiro dia e assim será até ao último.

Alentejo: Os Constrangimentos RH3O

A Região Alentejo é um território imenso e é a confirmação de que não existem lugares iguais em Portugal. Digo isto porque muitos sabem que não concordo com a ideia/abordagem de que existe um interior e, por oposição, um litoral! Cada um com o seu “fardo” e estigmas associados (diz um amigo meu de que o contrário de interior não é litoral e sim exterior).

Serra D'Ossa: O potencial adormecido da Serra Alentejana.

A Serra d’ Ossa, com 650 m de altitude, é a principal elevação do Alentejo Central. É verdade, o Alentejo também tem serra, e mais que uma! E no Alentejo, as serras, também encerram a mesma beleza natural de tantas outras que são um privilégio nacional.

A Revolução de Veludo (parte II)

Anos 70, Londres, sob o habitual céu cinzento, “refulge de brilhantes e maquilhagem”, uma nova ordem simbólica emergiu, fundeada na cena musical. Recolheu e abrigou miúdos, lascivos e os “náufragos das sarjetas”, acenando-lhes com o excesso de cor e oferecendo-lhes ídolos que se parecem com os seus reflexos nos espelhos. O GlamRock reina, e disso mesmo somos informados pela insuspeita BBC.

“Todos somos bissexuais!” – Palavras aladas vindas da boca de um jovem sorridente com uma mulher nos braços.

Marmita

Se na semana passada escrevi sobre o mar, esta semana é tempo de falar da marmita. Pequeno objeto que pode assumir formas tão diversas, do arredondado ao retangular, é algo em que não pensamos muito. Ninguém teve tempo ou quis, ainda dissertar sobre a marmita. A ideia de ter falado do mar na semana passada levou-me a filosofar, indiscriminadamente, sobre a marmita.

Mais competência científica e tecnológica para o Interior do país

É preciso defender a criação de centros de elevada competência científica e tecnológica para os Institutos Politécnicos do Interior do país.

A adoção de medidas que permitam a criação de centros de elevada competência científica e tecnológica para os Institutos Politécnicos do Interior do país devem ser consideradas prioridade. Esta é, sem dúvida alguma, uma boa forma para dar força aos territórios mais frágeis do interior do País.

Páginas