A Serra d’ Ossa, com 650 m de altitude, é a principal elevação do Alentejo Central. É verdade, o Alentejo também tem serra, e mais que uma! E no Alentejo, as serras, também encerram a mesma beleza natural de tantas outras que são um privilégio nacional.
Mas mesmo com 650 m de altitude, ainda são poucos os agentes e decisores públicos que conseguiram vislumbrar o potencial deste ecossistema. E como falamos da principal elevação do Alentejo Central, A CIMAC (Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central) tem seguramente um papel importante a desempenhar na capacitação deste potencial. Uma entidade que está ao serviço dos concelhos do Alentejo Central deverá ser, desde logo, um agente impulsionador da dinamização turística desta serra, que de momento, pouco mais é que um belo elemento da natureza local, e que apenas vai servindo os anseios dos amantes da natureza dos concelhos de Estremoz, Redondo, Borba, Alandroal e Vila Viçosa.
Sabe a CIMAC, porque o refere no seu site, e sabemos nós que “esta zona permanece como um importante polo de atracção para os praticantes de turismo de natureza e para os observadores de aves”. Pena é que este polo de atração tenha um magnetismo pouco intenso.
O desafio parece-me claro: A Serra d’ Ossa deve ser o principal vector de dinamização do turismo de aventura e natureza do Alentejo Central.
Felizmente não está tudo por fazer. Há algumas iniciativas publicas, privadas e associativas que já aproveitam as vastas potencialidades da Serra D’Ossa. Um ou outro equipamento estruturante já aconteceu ou irá acorrer no futuro como é o caso do Centro de BTT da Aldeia da Serra D’ Ossa, projecto que emergiu do orçamento participativo dos Munícipes do concelho de Redondo!
Mas falta dar o verdadeiro salto! Falta criar os equipamentos e a animação turística que permitam ao Turismo do Alentejo comunicar a Serra D’Ossa como um destino de aventura, desafio, emoção e paixão pela natureza.
Porque o turismo de natureza não se faz apenas de passeios pedestres e de uma ou outra prova de trail ou BTT, que os esforço das associações locais felizmente teimam em dinamizar, é necessária uma estratégia concertada, que deve ser levada a cabo pelas entidades públicas locais, as mesmas que devem chamar a si a responsabilidade pela implementação das medidas estruturantes.
E porque nos nossos dias o turismo de natureza deve cada vez mais envolver os mais jovens e os mais seniores, a criação de um Parque Aventura, à imagem de muitos outros que existem em Portugal, do Algarve ao Minho, pode perfeitamente ser o ponto de partida para colocar a Serra D’Ossa como referência regional no Turismo de Natureza.
Exemplo de sucesso desta tipologia de aposta é o Pena Aventura Park em Ribeira de Pena. Um complexo rentável que, apesar de privado, teve o apoio inicial da autarquia local, e que é hoje destino de milhares de visitantes, que criou directamente mais de 3 dezenas de postos de trabalho e ajudou a dinamizar a oferta de hotelaria e restauração do concelho de Ribeira de Pena.
No Alentejo os visitantes procuram experiências únicas. Procuram emoções! Emoções que um parque aventura pode oferecer com qualidade e em segurança. Os parques aventura podem oferecer, entre outras, as seguintes valências, tanto numa vertente adulta, como numa oferta direcionada ao segmento júnior:
Piscina Natural / Fantasticable / Campos de Paintball / Circuitos de Arborismo / Miradouros e Passadiços /Slide / Escalada / Salto Negativo / Rappel / Tiro com Arco e Zarabatana / Orientação / Passeios Pedestres / Jogos Cooperativos / Workshop de Sobrevivência , Camuflagem , Progressão em Montanha e Operações Especiais / Trekkings e Montanhismo / Passeio Jipe / Kartcross / Caça ao Tesouro / Matraquilhos Humanos / Discoteca / Festas de Aniversário / Visitas Culturais / Insufláveis / Iniciação ao Mergulho / Espaços verdes / Actividades de incentivo e de team-building para empresas / Challengers / Montarias ao Javali.
A serra d’ Ossa bem pode ser…. também…. tudo isto! Vamos acordar a Serra D’ Ossa!
SIGA-NOS NO FACEBOOK
