Pobreza de espírito há muita. Mas o que me impressiona é a pobreza, pobreza mesmo visível aos olhos. Recentemente em Roma a cada esquina encontrei uma pobreza, reflexo da crise, da crise de valores, da crise financeira, do egoísmo e da pobreza de espírito. Uma cidade magnificente coberta de tanta gente a pedir nas ruas, tanta gente a comer restos do chão, gente transtornada, com acções incompreensíveis, que esta situação chega a ser sufocante. No entanto vagueando pelas ruas da cidade esta situação parece, para a maioria, uma situação normal e corriqueira.