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Opinião

2015 previsões de céu limpo, mas só se fizer por isso

Chega a Passagem de Ano e parece que tudo o que é mau termina ali; tudo o que é bom, muito melhor que ontem e hoje, há-de vir este ano, o próximo. Afinal, como dizia o outro, já não há nuvens negras!

 

Não sei se sou Charlie Hebdo!!!

A divisão de opiniões sobre os acontecimentos recentes em Paris leva-me a ser solidária, mas também a reflectir sobre o porquê da ocorrência de tais acontecimentos. Por um lado “Je suis Charlie Hebdo” defende uma liberdade de expressão sem limites, o direito a ofender todo o tipo de crença, religião ou grupo humano, sendo uma visão liberal sensata, à qual muitos dos que fecharam alguns “Charlies Hebdos” por aí, também se juntaram, de forma oportunista.

O desemprego jovem não ia baixar?

Em Agosto de 2014 escrevi aqui a crónica Com a verdade me enganas sobre o efeito enganador dos números do desemprego em Portugal, e das políticas adjacentes de aposta em estágios como falsas soluções de emprego, sobretudo para os jovens, tendo um e

Todos somos Charlie

Sim, por muito que custe a aceitar a alguns todos somos “Charlie” não apenas porque tudo o que tem sucedido em Paris merece a nossa solidariedade e indignação, mas porque todos nascemos num Mundo onde deve imperar a liberdade.

Liberdade de pensamento e de expressão.

Esta semana jornalistas e polícias foram assassinados por fazerem o seu trabalho. Há meses atrás, assistimos ao assassino bárbaro de jornalistas que estavam apenas a fazer o seu trabalho.

"Je suis" pela coexistência

Começa mal o ano. O atentado cobarde à redação do “Charlie Hebdo” foi também um atentado à Liberdade de Expressão e à Democracia. Não pode haver lugar à ceifa de vidas em nome de extremismos encapuçados na falta de respeito pelo seu semelhante.

Poeiras das Estrelas

O Homem desde os primórdios que procura dar respostas ao mundo que o rodeia, nomeadamente no que se refere ao porquê das coisas.

Demócrito foi um desses pensadores que há 2500 anos arranjou uma forma (modelo) para explicar o mundo que o rodeava – postulou sobre a constituição da matéria e o facto desta ser constituída por pequenas partículas indivisíveis a que chamou de átomos. Sabe-se hoje que, o modelo de átomo de Demócrito, nada tem a ver com o modelo actual de átomo. Contudo, manteve-se a "ideia" de que tudo é constituído por átomos.

Novas Formas de Escravatura

Na primeira missa do Ano, o Papa Francisco definiu como prioridade a ter em conta o combate às novas formas de escravatura.

Formas essas que, segundo o próprio, se devem ao aproveitamento de pessoas com maiores possibilidades de pessoas que apenas procuram melhores condições para si e para as suas famílias, sujeitando-se a condições muito abaixo das aceitáveis e, em muitos casos, completamente indignas.

Actualmente, num mundo civilizado e que se diz democrático, temos pessoas a sujeitar-se a condições laborais desumanas em troca de um salário miserável ou de alimentação.

O Monstro!

E eis que volvido mais um ano se cogita, entre algures e nenhures, no quão importante e mui nobre é a vida. A vida de todos os dias, que se organiza em torno da necessidade de se obter retribuição pelo trabalho e, bem assim consumir até ao último cêntimo dos nossos, cada vez mais, elegantes salários.

Nuvens Negras

Na sua mensagem de Natal, o Primeiro-Ministro brindou-nos com uma história de meias-verdades e a roçar um pouco a ficção científica.

Diz Pedro Passos Coelho que Portugal passou o seu primeiro Natal sem nuvens negras no horizonte, referência figurativa à saída da Troika do nosso País.

Segundo o Primeiro-Ministro, com a saída da Troika Portugal pode respirar de alívio, num País que irá criar oportunidades de emprego e onde, subitamente, tudo parece correr bem.

Afirma igualmente que irão existir oportunidades para os jovens e para as empresas…

2014 ao de leve

Esta é a última crónica de 2014, um ano em que na Europa, a crise Russo-ucraniana mudou as relações e obrigou a EU a deixar a posição passiva de fanfarrão do mundo e tomar posição. Putin assumiu-se como a outra face da moeda e, com uns salpicos de déspota, confrontou os poderes instalados querendo mostrar força. Verdade é que a Europa ficou a descansar à sombra da árvore das patacas e não se preparou para o futuro, que agora é presente e passado.

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