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Opinião

PALIMPSESTOS

Há já algum tempo que pretendo escrever sobre as relações transtextuais porque são, a meu ver, a pedra basilar da Literatura, em virtude de possibilitarem o estabelecimento de relações complexas e intrincadas entre os textos. Apesar de ter sumariamente abordado os hipertextos noutra crónica dedicada à Literatura Popular e de ter referido as relações de intertextualidade ainda noutra em que se falava de chapéus, na verdade, não sabia exatamente como introduzir o tema.

O FEMINISMO NÃO É PARA PRINCESAS

Desde pequena que o fascínio pelos filmes da Disney foi grande mas, devo confessar, como se não me bastasse já ser a “esquisita” do grupo de amigas da escola primária, eu era também a “esquisita” que gostava das guerreiras da Disney contrariamente às princesas.

TEMPO E PARALELOS

Nos meus 35 Anos, 11 Meses e 10 Dias, terei agora 431 meses, 13128 dias, 315084 horas, 18905094 minutos e 1134305671 segundos de vida, à hora que escrevo. Contabilizarmo-nos é sempre um exercício interessante. Ajuda-nos a ter noção de nós próprios, a avaliarmo-nos quantitativamente ao mesmo tempo que enquadramos a nossa vida qualitativamente naquilo que contamos. Outros há que terão muitos mais anos do que eu. Muito mais experiência no caminho percorrido e nas viagens das nossas vidas. Cada dia que passa, cada hora e cada segundo é uma nova aprendizagem.

O ANO ACABOU, VIVA O NOVO ANO

Como é mais ou menos prática instituída, os artigos que se escrevem nos últimos dias servem para fazer um balanço do ano que acaba e criar a expectativa do que começa, a minha crónica não será diferente.

No plano doméstico tivemos um ano eleitoral, já por si sempre diferente dos demais, mas este teve várias particularidades, entre as quais, e pela primeira vez, a cidadania tentou chamar a si a responsabilidade de governar. Nunca como este ano vimos serem aceites tantos partidos de iniciativa cidadã.

OS ÚLTIMOS NÚMEROS DO ANO

Última nota de economia do ano.

Uma das coisas que fazemos com fulgor nesta altura é pensar, refletir, fazer o balanço do ano que agora termina e as previsões para o que há de vir. E nos nossos pensamentos os números não poderiam deixar de estar presentes. Ora vejam.

O ESTADO A QUE A SAÚDE CHEGOU

Nos últimos dias, fruto da denúncia relativa à falta de serviços no Hospital de S. José que levou ao falecimento de um jovem enquanto aguardava assistência especializada, têm surgido mais casos semelhantes que denunciam o estado a que a Saúde chegou.

Temos administradores a gerir hospitais o que, já de si, deveria deixar-nos a todos de pé atrás. Não colocando em causa a competência dos administradores em causa, não devemos ignorar a especificidade da área que pretendem gerir.

SOLIDARIEDADE SELECTIVA E OUTRAS HIPOCRISIAS

Devo confessar que nunca fui uma pessoa de cerimónias de bem parecer e á medida que o tempo passa essa minha característica vai-se intensificando, desconfio. O que para uns possa parecer rude da minha parte para mim parece-me apenas honestidade e um quanto de escassez de paciência de que, não se engane, todos sofremos mas poucos admitem. Se durante todo o ano já sofro dessa síndrome quando chegam o Natal e a Passagem do ano essa síndrome aumenta de forma a tornar-se insuportável para uma convivência se não harmoniosa, pelo menos calma entre mim e os restantes seres humanos.

NASCIMENTO |

"O dia pertencia ao último mês do ano, esse mês em que começa o Inverno e se sucedem geadas e frio, em que as lareiras aquecem as casas e as chaminés emanam fumo e enchem os céus, confundindo-se com as nuvens. Parece que poderia ter sido hoje, neste mesmo dia em que se conta este pedaço de história, mas não… aconteceu há muito tempo, tanto tempo quanto as palavras que contam histórias.

A FANTÁSTICA FORMA COMO OS ESTUDOS ESTATÍSTICOS ENVIESADOS ME FAZEM RIR

Na semana passada, a minha (pequena) crónica foi sobre a festa organizada na minha Escola, que conseguiu angariar mais de 100 kg de alimentos e praticamente 700 euros, que permitiram aconchegar o Natal a algumas pessoas (e também animais). Mas, quando comparado com os milhares que o negócio do Natal faz circular, como diria o outro, isto são apenas “peaners” (seja lá o que isso for ou como se escreve).

UM BREVE CONTO DE NATAL

Era uma vez um Natal igual a tantos outros. E como noutros, não muito distantes, sempre se insistia em abrir corações, em unir a famílias, em relembrar os nossos valores imbuídos pelo espírito natalício.

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