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Opinião

DOS NOVOS PARADIGMAS DO CONSUMIDOR

Nas últimas semanas, salvo algumas poucas exceções a minha coluna de opinião teve um pendor opinativo sobre a política doméstica ou internacional, no entanto para esta semana queria fugir a esse registo, centrando-me em áreas mais “técnicas”, e por isso pensei começar analisando o novo paradigma do consumidor.

PULAR A PRÓPRIA SOMBRA

A última década confirmou, se dúvida houvesse, que somos governados em modelo de lotaria: enquanto um punhado deles ganham, milhões perdem.

Para ilustrar esta ideia, aludo às dezenas de mil milhões de euros que têm sido injetados na banca, à custa dos milhões de contribuintes que perdem pagando por tamanha desfaçatez.

E, por mais que me expliquem não consigo entender os porquês e os para quês, se o deficit continua a aumentar e a “coisa” teima em não melhorar.

POR QUE É 2016 UM ANO BISSEXTO?

Desde as mais antigas civilizações, a necessidade de regulação da actividade humana impulsionou a medição e ordenação do tempo.

O NOSSO ESTADO

Andamos tão centrados em nós, nos nossos objectivos e nos nossos problemas que nos esquecemos de olhar para o lado e questionarmo-nos sobre o que se anda a passar.

Estamos numa sociedade cada vez mais exigente, todos temos que ser e parecer os melhores. Os melhores estudantes, os melhores profissionais, os melhores pais...

A ILUSÃO DO DIREITO À EDUCAÇÃO

Que fazemos nós, humanos emaranhados na sua própria humanidade ou na falta dela, aqui neste globo do qual pouco compreendemos e o qual descuramos como se nós mesmos dele não dependêssemos irremediavelmente? Que soberania, inteligência soberba detemos para que dividi-lo, dividirmo-nos, nomear-nos, doar rótulos e adjectivos contraproducentes, na sua maioria, seja legítimo e absolutamente verdadeiro? – Qual de nós, ser superior, digníssima criatura consegue realmente fincar o pé no chão e não duvidar da sua verdade (ainda que não o exponha)?

A TASCA

O Manuel entrou na tasca da aldeia num dia de chuva e de vento. Estas alturas do ano eram cheias de vento, frio e água que caía dos céus como se alguém a estivesse a despejar a partir de um daqueles baldes chuveiro que Manuel usava naquela divisão da casa, que era como se fosse uma casa de banho. A sua mulher, Antónia, aquecia a água à lareira e, nesse balde, dentro do alguidar, Manuel tomava banho aí de oito em oito dias, porque o processo era moroso e complicado.

OS PERIGOS DE UMA GOVERNAÇÃO ARRISCADA

O anterior Governo PSD / CDS-PP, liderado pelo Dr. Pedro Passos Coelho, teve que lidar com as maiores dificuldades que se podem exigir a um governante. Encontrou um País em plena bancarrota, sem condições para pagar os vencimentos dos funcionários públicos e dos pensionistas. Encontrou um País em plena degenerescência económica e social. Tornava-se fundamental recuperar a credibilidade externa, mas também recuperar o País do estado catastrófico a que foi deixado e libertar Portugal das amarras da Troika.

FEITO, MELHOR QUE PERFEITO

Feito é melhor que perfeito… começo assim muitas das formações e aulas sobre empreendedorismo, contudo na realidade convem perder algum tempo a analisar o mercado, e se existe mesmo a necessidade que queremos suprimir. Muitos dos erros que se assistem na fase de arranque dos projetos é chegar-se à conclusão que a necessidade era apenas aparente, e que não trazia qualquer valor acrescentado ao cliente.

PORQUÊ TANTO BARULHO POR APENAS 10 MILHÕES DE EUROS?

Na semana passada a opinião pública entrou em ebulição devido ao chumbo de uma norma do Orçamento do Estado de 2015 sobre o pagamento de subvenções vitalícias a antigos políticos. Basicamente cortava-se a subvenção a quem tivesse rendimentos superiores a 2.000€ e, aos restantes, limitava-se o pagamento a parte da subvenção.

OS FENÓMENOS E A QUEBRA DE TRADIÇÃO

O primeiro fenómeno foi sem dúvida a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa, apesar fuga a tomadas de posição sobre vários assuntos com intuito de vestir a pele de agregador, aproveitou da melhor forma os anos de comentário político e simpatia dos portugueses que essa condição lhe proporcionou, saindo vencedor à primeira volta com uma campanha fora do normal, sem cartazes, sem apoios financeiros e a desviar-se dos partidos de direita, concordando ou não com o estilo, todos temos de admitir que foi uma grande vitória.

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