31 Dezembro 2015      11:13

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O ANO ACABOU, VIVA O NOVO ANO

“A FERRUGEM DO SISTEMA”

Como é mais ou menos prática instituída, os artigos que se escrevem nos últimos dias servem para fazer um balanço do ano que acaba e criar a expectativa do que começa, a minha crónica não será diferente.

No plano doméstico tivemos um ano eleitoral, já por si sempre diferente dos demais, mas este teve várias particularidades, entre as quais, e pela primeira vez, a cidadania tentou chamar a si a responsabilidade de governar. Nunca como este ano vimos serem aceites tantos partidos de iniciativa cidadã.

Foi também o ano, em que as "esquerdas" (ou lá o que isso queira dizer) se "entenderam" e embora não tenham tido uma vitoria eleitoral, acabaram por constituir governo sem que o mesmo tenha representação da maioria dos deputados.

Por último destaco que na campanha eleitoral para as legislativas foi mais discutido o tema presidenciais do que realmente importava... estranho povo este que aceitou esta situação.

No plano internacional destaca-se o ressurgimento do terrorismo a escala mundial, com atentados por todo o planeta, mas sem que exista uma verdadeira coligação de interesses para acabar com este flagelo.

Estes atentados tiveram índices de cobertura dos media, consoante serem perpetrados na Europa, ou em qualquer outro país menos caucasiano... estranhos povos cuja solidariedade que relativiza o valor da vida humana.

Para o ano de 2016 só posso desejar que no plano interno possa existir verdadeira estabilidade política, e que essa possa ter mão do próximo Presidente da República, pois sem isso a retoma económica não virá.

Externamente, e a bem de todos, espero que a Europa possa retornar a sua matriz humanista e solidária para que todos os povos possam beneficiar de uma coesão ao nível das condições individuais de cada cidadão, mas que também possa contribuir para uma estabilização política noutras geografias.

Despeço-me de 2015, com votos de um excelente ano de 2016.