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Opinião

O PROFESSOR: ESTE CONCURSO NÃO É PARA VELHOS

Das duas, uma: ou isto deve levar uma volta ou está tudo bem e esta crónica não tem qualquer razão de ser. Falo do concurso dos professores, esse momento indescritível para aqueles que têm alguém ligado à classe docente. O final de agosto deste ano voltou a ser esse momento, de incerteza e insegurança, de expectativa e nervosismo, de fé e angústia. Mas cá estamos, em setembro, e no pior dos cenários só voltamos a sofrer em agosto do próximo ano.

A IMPORTÂNCIA DE UMA ECONOMIA 4.0

A relevância da inovação e das start-ups para a nossa economia vai muito mais para lá do que o próximo Web Summit. Para os mais distraídos, o boom das start-ups não está a iniciar-se agora, mas sim, há 4 ou 5 anos atrás, com o nascimento de pequenas replicações daquilo que se passa em Silicon Valley, no ecossistema super desenvolvido americano.

REPÓRTER OU MODELO?

Inicia-se o telejornal. Do lado de trás de bancada, dois âncoras, normalmente um homem e uma mulher. Eles se vestem bem, o cabelo está impecável. A maquiagem, em ambos, esconde eventuais rugas ou imperfeições. Cenário montado: tamanha produção dá uma suposta credibilidade. Dizem que pessoas vistosas se destacam num ambiente. A televisão do século 21 confirma isso.
 

A FALSA HUMILDADE NÃO PODE ENGANAR

Confesso que sempre admirei o Juíz Carlos Alexandre, pela postura, pela coragem e pela forma como geria os seus processos e a exposição mediática dos mesmos.

Foi fácil, de início, acreditar na imagem de seriedade transmitida e que se prolongou por algum tempo.

Ao longo do tempo e com o acompanhamento de alguns dos processos mais mediáticos a nível nacional, o chamado “super juiz” começou a mostrar as suas verdadeiras características.

Desde medidas e argumentações incongruentes e posturas que, cada vez mais se afastam daquelas que um magistrado deverá adoptar.

11 DE SETEMBRO: AINDA SE VÊ O FUMO

Lembro-me perfeitamente do momento do atentado.

Era um jovem universitário a fazer zapping compulsivo na tentativa de encontrar uma desculpa para não pegar nos livros, quando – passavam uns minutos das 9:03h em Nova Iorque, 14:03h em Portugal – ao ver um pasmado José Rodrigues dos Santos, paro na RTP1 e vejo um jornalista experiente - cujas primeiras memórias me enviam para a Guerra no Golfo, estando, como tal, habituado a cenários difíceis – atónito, a tentar explicar o que estava a acontecer nas imagens que se viam em direto dos Estados Unidos.

É FEITIO…

Há coisas que o vento deixa passar e outras coisas que a tempestade segura, agarrando-se com ventos e águas. Não é defeito, é feitio. Há pessoas que são em si uma tempestade, um turbilhão de movimentos e uma tempestade que se agita em volta de si próprio. Não seguindo todas o mesmo princípio, tornam-se estas tempestades em pequenos copos de água. Não é defeito, é feitio.

A OPOSIÇÃO DOS NÚMEROS

Durante a semana passada, assistimos a mais um duro golpe infligido ao Governo. Desta vez, não pelos partidos políticos da oposição, mas sim pela invisibilidade dos números. Ainda que intangíveis na sua morfologia, são os únicos que podem baralhar e incomodar este Governo socialista.

Aquilo que o INE nos transmitiu foi que a economia está parada. Primeiro, a meta do crescimento prometida pelo executivo fica a metade daquilo que tinha sido previsto, tendo em conta uma previsão de 1,8%, contra um resultado real de aproximadamente 1%.

JUVENTUDE IBEROAMERICANA

Devido à realização do Fórum Nacional do Organismo Internacional de Juventude para a Iberoamérica (OIJ), que decorreu em Braga nos dias 29 e 30 de Agosto de 2016, auscultando jovens em representação de diversas realidades (descendentes de africanos, ciganos, LGBT, jovens com deficiência, movimento associativo juvenil, entre outros) sobre os vários problemas que a sua geração está a viver, torna-se importante reflectir sobre o papel destes na construção da política e dos valores da sociedade.

PACTO DE XANGAI, O "NOVO" INIMIGO NATURAL DA NATO

Agiganta-se a cada dia que passa um novo bloco regional internacional. A SCO, sigla para Shanghai Cooperation Organisation, que se traduz para Organização para a Cooperação de Xangai, ou de forma mais simplificada Pacto de Xangai, foi um projecto criado há precisamente 20 anos sob o nome de “Os 5 de Xangai”, nome que viria a ser alterado para o actual aquando da entrada do Uzbequistão na organização, juntando-se aos 5 fundadores China, Rússia, Cazaquistão, Quirguistão e Tajiquistão.

QUE O ANO COMECE

Pela primeira vez, desde há alguns anos, a colocação de professores decorreu sem incidentes e sem inseguranças quanto ao futuro daqueles que concorreram.

Os prazos foram cumpridos e, com este cumprimento, os professores conseguirão preparar o seu ano lectivo com alguma antecedência e segurança, algo que lhes tinha sido roubado nos últimos anos.

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