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Opinião

MOBILIDADE EUROPEIA, JOVENS E DEMOCRACIA

A juventude e os valores para a construção do sonho europeu de democracia, liberdade e mobilidade de pessoas e bens, devem ser entendidos como pilares fundamentais para a sustentação da Europa como um continente de desenvolvimento, defesa dos Direitos Humanos e da paz entre os povos.

Escrever sobre estes temas vem, entre muitos outros projectos, dos últimos 2 cursos de formação que a associação a que presido, Mundus Intercultural, desenvolveu nos últimos 30 dias.

SILLY SEASON

Com Agosto regressa a época dos incêndios e com ela a mesma história de todos os anos. Os problemas nos acessos ao terreno, a falta de limpeza das matas, os quilómetros de destruição e de terra queimada e o trabalho árduo e incansável dos bombeiros que passam horas a combater todos estes cenários, chegando mesmo a arriscar as suas próprias vidas.

Se todos os incêndios podem ser evitados? Seria o cenário idílico, mas meramente ilusório. Se grande parte dos incêndios podem ser evitados? Muito provavelmente.

34 COM A 7.ª

Da minha janela de casa vê-se o pátio interior de um prédio onde vive muita gente cujos rostos não me são familiares. Se algum dia os vi, não me recordo deles. Se os voltar a ver, não me recordarei da última vez em que os vi. Ter vizinhos num prédio em que o convívio se restringe a um olá como está no elevador quando é caso disso torna-nos um número de apartamento e uma caixa de correio. Somos isso.

MAIS RÁPIDO QUE A CALCULADORA

Hoje, mais do que nunca, os alunos revelam uma enorme dependência de tudo aquilo que lhes permita contornar o trabalho mental, sendo frequente que, ao invés de pensarem um pouco no problema matemático que lhes é colocado, lancem mão à calculadora, de forma quase automática, crentes do seu carácter milagroso.

A BACOQUICE DO NOVO IMI

Inicialmente pensei abordar a promiscuidade de interesses que é o Sec. de Estado dos Assuntos Fiscais ir a convite da GALP ao Euro 2016, quando existem conflitos judiciais que envolvem mais de 200€ milhões entre o Estado e a Galp.  Tal é a falta de ética existente, que não adianta estar a tecer mais comentários sobre este mesmo assunto. Simplesmente lamentável e de evitar por completo. A credibilidade de Políticos sérios vê-se, também, neste tipo de atitudes.

EFEITOS DO VERÃO

Todos os anos, com maior incidência no período que medeia entre a segunda quinzena de Julho e o mês de Agosto, assistimos ao fenómeno… para uns é a chamada Silly Season, para outros é apenas o disparate já conhecido.

Todos os anos é comum existir por parte da classe política (dita profissional) verdadeiras perolas que alimentam as conversas de café, ou agora os murais das redes sociais… se umas vezes é a tardia intervenção na banca (por exemplo), outras são as revisões as legislações existentes.

A CULTURA: A UM PÍXEL DO PROGRESSO

Esta crónica poderia ter como título: A Cultura, a um píxel do progresso ou a necessidade de uma nova vaga arejada e permanente para o avanço das políticas culturais. Neste particular, a campanha “Vamos por o Sequeira no lugar certo” foi uma agradável surpresa de envolvimento da cidadania nas políticas culturais, mobilizou o país em torno de um objetivo comum – a aquisição de um píxel para colocar o quadro de Domingos Sequeira, da série Palmela, no Museu Nacional de Arte Antiga.

A LIÇÃO DO BUTÃO

O clima social na União Europeia (UE) está mais tenso, as pessoas estão com medo e deixaram-se apoderar por sentimentos defensivos e de desconfiança, prova disso é que após 43 anos de vida em comum, o Reino Unido decidiu abandonar a UE.

AS LIÇÕES DE MORAL DO GOVERNO

Não sou de todo alguém que se socorre da direção espiritual de uma entidade superior e omnipresente, no entanto, admito na condição de ateu, que os exemplos demonstrativos que encontramos na bíblia são um ótimo manual para o nosso dia-a-dia quotidiano.

AOS QUE AINDA PODEM MUDAR O MUNDO

Se não me sinto segura a culpa é da certeza que tenho um futuro a encarar – mostrar a cara ao monstro que sorri faz medo. Porque há, algures, um monstro e porque esse monstro gosta de sorrir quando me encara. Se tenho medo do futuro é porque tenho tempo para pensar no que me vou transformar. No que as minhas mãos, e os meus braços, e as minhas paciências e lutas serão capazes de trazer para o lugar da minha vida. Há, portanto, uma vida, a esperança de uma vida, o medo irracional de tão racionalizado que se transforma quase num direito de ter medo.

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