4 Agosto 2022      09:17

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Évora: Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo com um fim de semana diferente

Por Joana Casca

 

O Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, em Évora, proporciona nos próximos dias 6 e 7 de agosto, um fim de semana cultural, que conta com atividades como visitas guiadas e sessões de leitura.

No sábado, dia 6 de agosto, decorrerá entre as 10h30 e 12h00 mais uma visita guiada do Ciclo “O que é o Renascimento?” intitulada “André de Resende: entre a descoberta e a invenção da Évora romana”. Esta visita será guiada por Francisco Bilou, Técnico Superior do Museu e apresenta a seguinte sinopse: «O Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo guarda um conjunto muito significativo de monumentos epigráficos criados ou adulterados durante o século XVI. A maioria deles procuram criar através de textos fantasiosos uma imagem gloriosa das origens latinas da cidade, em particular o pseudo protagonismo fundador de Quinto Sertório. Conhecer esta outra realidade da cultura do Renascimento na memória de André de Resende é o tema da próxima visita guiada».

De acordo com Sandra Leandro, diretora do museu, “é a memória de André de Resende, que foi a pessoa que mandou forjar essas pedras epigráficas que vai estar em destaque nesta visita guiada.”

Já no dia 7 de agosto, domingo, decorrerá mais uma sessão do “Cenáculo Clube de Leitura”. Nas palavras de Sandra, esta é uma atividade recorrente no museu e “visa falar de livros sobre arte, num sentido alargado, pode ser um livro mais relacionado com a história da arte, como pode ser um livro mais relacionado com poesia, cinema, dança, todas as expressões artísticas.”

A sessão terá início às 15h30, e a leitura estará a cargo de Duarte Fernandes, um dos organizadores destas sessões. Duarte irá expor o livro de Rui Sidónio, “A equação celeste do mendigo”, publicado em 2018.

Em conversa com o TA, a diretora do Museu explica a estrutura desta sessão: “começa com 15 a 20 minutos de enquadramento do autor do livro e do próprio livro e depois 15 a 20 minutos de leitura de excertos escolhidos desse livro. O tempo final é um tempo variável porque é consoante a presença dos participantes, do público, que é sempre quem nós queremos captar. Este último tempo é um tempo de debate com quem está.”.

Para Sandra, estas iniciativas são fundamentais, pois “o museu tem de estar ligado à comunidade e tem de estar ao serviço e o estar ao serviço pressupõe exatamente estas atividades para que as pessoas venham e conheçam mais”. Todas estas atividades são de entrada livre e gratuita.

No próximo mês de setembro ocorrerá uma visita guiada do Ciclo “A agulha e o dedal”, que tem como finalidade promover e explorar a coleção de têxteis do museu.

 

Fotografia de visitalentejo.pt