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Cultura

Castelo de Vide “confraterniza” com Espanha este sábado

A Câmara de Castelo de Vide vai promover, este sábado, um “encontro de confraternização” com a população espanhola de Valência de Alcántara, com partilha de experiências gastronómicas, ritmos e cantares.

Segundo a agência Lusa, a iniciativa, que terá início pelas 17:00 na praça D. Pedro V, tem como objetivo “fortalecer os laços históricos” e a “excelente” cooperação entre Castelo de Vide e Valência de Alcántara, na província de Cáceres.

Muito simples

Muito simples. Eu levanto minha mão direita. Se vejo alguém como eu levantando a mão direita, significa que a pessoa do espelho está de volta. Na verdade, durante alguns dias senti que estava sendo observado quando verificava a limpeza dos dentes ou aparava a barba. Eu não tinha notado. Mas esta manhã eu fiz a pergunta:

- Com que então estás de volta?

- Eu nunca saí, tu é que estavas distraído. Porém, vejo que este ano passou a voar e tua barba está completamente branca.

“Um povo que canta não pode morrer.” - 10 anos de Património Mundial

Esta frase é de Michel Giacometti - musicólogo e etnólogo a quem o Alentejo muito deve - expressa bem o sentimento e o orgulho que temos no nosso cantar e na maneira como se sente. Um orgulho que cresce ainda mais hoje, 10 anos depois da elevação do Cante a Património Imaterial da Humanidade da UNESCO.

Por todo o nosso amor ao Alentejo, teria sido contranatura se nós, Tribuna Alentejo, enquanto órgão de comunicação social, não tivéssemos feito o que estivesse ao nosso alcance para apoiar a candidatura do Cante Alentejano.

Montemor-o-Novo recebe visita de parceiros europeus da cultura

O município de Montemor-o-Novo recebeu, na semana passada, 35 representantes dos diferentes parceiros do projeto “Stronger Peripheries”, dedicado ao apoio a projetos culturais.

Em comunicado, a Câmara Municipal de Montemor-o-Novo adianta que no circuito da visita foram incluídas passagens pela Oficinas do Convento, Oficina da Criança e Alma d’Arame, e ainda o espetáculo “Dans(e) House”, de Hamdi Dridi e Ewa Bielakque, na BlackBox d’O Espaço do Tempo.

Ficamos velhos

Estou a ficar velho. Esta é a minha primeira constatação nesta breve crónica. Todos nós ficamos velhos e assim deve acontecer e é bom que seja. A idade traz-nos diversas coisas, por um lado enche-nos de experiência, dá-nos ferramentas muito úteis para os nossos dias futuros. São coisas que já aprendemos e coisas que já vivemos, são experiências que nos ajudam a resolver situações novas, que não o são para nós porque já a passamos.

Estamos todos a ficar velhos, até os que nasceram há poucos dias, já eles mesmo envelheceram um pouco.

Fénix

Tantas vezes renascemos das nossas próprias cinzas. Levados até elas na forma figurada, tantas vezes nos voltamos a reerguer com o esplendor que nos é inerente.

Como as fénix, que renascem das suas próprias cinzas e ilustram o nosso texto de hoje, também nós acabamos em cinzas e em pó. A inevitabilidade desse processo é factual e real.

Separação

A separação é um dos processos mais complicados que um ser humano, e qualquer ser vivo pode passar, ultrapassar, superar ou suportar.

Separar-se de alguém ou de algo que amamos, gostamos, admiramos ou temos como nosso é sempre um processo que pode tornar-se infinitamente penoso e muito difícil de ultrapassar.

Porque escrever sobre a separação esta semana? Porque recordar que há sempre alguém ou algo que temos de deixar partir ou de não contar mais com a sua presença física.

Centro Terras de Ferro é o novo espaço cultural em Casa Branca

A Câmara Municipal de Montemor-o-Novo inaugurou, na passada sexta-feira, o Centro Terras de Ferro da Estação Cooperativa de Casa Branca, instalado num antigo edifício de habitação com cerca de 300 metros quadrados.

Em comunicado, a autarquia explica que este é um novo edifício que servirá de lugar de “conservação e exposição de espólio ferroviário e da antiga Escola Primária de Casa Branca”, além de acolher iniciativas da comunidade, residências artísticas e workshops.

Quando o Cupido se aborreceu

Conta a lenda, inspirada em outras muito mais antigas, que no antigo reino de Zeus, lá a partir do Olimpo, e depois seguidamente no tempo dos Deuses dos Romanos, que existia uma figura particular, de índole muito interessante. Nos Gregos, filho de Vénus e de Marte, nos Romanos, filho de Mercúrio e de Vénus. Conhecido por andar sempre com uma seta, falamos de Cupido, o Deus do Amor. Era por sua causa e intervenção que os casais, quando se viam e eram atingidos por pela misteriosa seta, se apaixonavam tremendamente e viviam enamorados para sempre.

Perder um voo

Pode acontecer a qualquer pessoa. Seja quem for que viaje de transportes está sujeito a chegar um bocadinho atrasado e perder esse transporte. Quem nunca perdeu um autocarro, o comboio, até mesmo o metro por meros segundos. Diz o povo e com razão que eles não esperam. Há horários e esses têm de ser cumpridos. Não se vai hipotecar a primavera por causa de uma andorinha.

Pois bem, o mesmo pode acontecer com os aviões. Sendo pássaros maiores, voam normalmente à hora marcada quer o passageiro esteja na porta de embarque, quer não esteja.

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