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António Costa da Silva

Mais comboios de passageiros no litoral do país

O primeiro-ministro anunciou na última quarta-feira, no Porto, que o Governo vai apresentar o traçado e desenvolvimento da linha ferroviária de alta velocidade Lisboa, Porto e Vigo, representando o primeiro passo para a inserção na rede ibérica.

Segundo o Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou que a Linha de Alta Velocidade entre o Porto e Lisboa «é um projeto que une o País» e que reforça a «nossa fachada atlântica», melhorando «a nossa projeção no mundo».

Esta estória da competitividade está-nos sempre a tramar!

Somos sistematicamente bombardeados que os nossos territórios do interior e de baixa densidade populacional, não são competitivos face aos territórios altamente povoados do litoral. Que não vale a pena apostar e investir significativamente no interior.

É também comumente ´´aceite´´ que as pessoas vão para onde há economia e a emigração dirige-se para os centros urbanos do litoral. Essa é uma tendência bem velhinha, que ninguém consegue (ou quer) contrariar.

Aeroporto no Montijo e Alcochete? Então e Beja?

Assim sem mais nem menos, o Governo decide avançar já com um aeroporto complementar à Portela no Montijo, e pretende iniciar também para a construção de uma nova infraestrutura em Alcochete, que deverá entrar em funcionamento em 2035, substituindo o atual Aeroporto Humberto Delgado. Não estamos a falar de 1, mas de 2 aeroportos. Somos um país riquíssimo, agora já não tenho quaisquer dúvidas!

Saúde – há muito que o rei vai nu

Segundo notícias bem recentes, a falta de médicos e enfermeiros nos serviços de obstetrícia e ginecologia está a afetar a mortalidade materna. O alerta foi dado há poucos dias atrás pela Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e no Parto, numa altura em que a Associação Europeia de Medicina Perinatal define a situação da obstetrícia em Portugal como “muito preocupante”.

Cuidado com a inflação

Segundo dados publicados recentemente pelo INE a inflação em Portugal dispara para 7,2% em abril, sendo o valor mais alto dos últimos 29 anos. Comparando como o mês de março, tivemos um aumento de 1,9 pontos percentuais, que, de acordo com a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE), este aumento é influenciado pelos produtos energéticos e alimentares não transformados.

O que se passa com o PCP?

Por António Costa da Silva

A posição do PCP em relação à invasão russa na Ucrânia tem sido bastante estranha. O PCP entrou num beco sem saída, por sua livre e inteira responsabilidade. Não podem culpar os outros.

Ora vejamos, o PCP ignorou totalmente o foco desta guerra: a invasão russa à Ucrânia. As justificações do PCP, quando referem o papel da NATO e o papel dos Estados Unidos da América na guerra, não fazem qualquer sentido. Estamos a fugir ao foco das responsabilidades do invasor. Aqui o invasor é a Rússia.

A Tentação – não podemos deixar matar o Alentejo

O Alentejo caracteriza-se pela excelência ambiental e patrimonial, estando associado a estas excelentes vantagens uma identidade cultural extremamente forte.

Associado a estas fortes características, altamente diferenciadoras de grande parte de outras regiões, o Alentejo tem associado a si um conjunto de produtos e serviços que são altamente valorizados e diferenciadores: a gastronomia, o turismo (nas suas diferentes vertentes associadas às características do território), produtos regionais (o pão, o vinho, os enchidos, o azeite, a doçaria e compotas, o mel, a cortiça, etc, etc).

As crueldades cometidas na guerra da Ucrânia são imperdoáveis!

À medida que as tropas russas vão deixando o Norte da Ucrânia, vem ao decima uma realidade de horror: corpos de civis pelas ruas, de mãos atadas, queimados ou enterrados em valas comuns, corpos de mulheres nuas abandonados na estrada e animais abatido, e muitas outras atrocidades difíceis de descrever.

É possível dizer que há uma guerra da Ucrânia antes das atrocidades em Bucha e outra após a realização das mesmas.

Numa primeira fase, dois meses após a invasão russa, é possível ver imagens que mostram a dimensão da destruição na Ucrânia.

E viva a Democracia!

O dia 24 de Março marcou o momento em que o tempo em democracia ultrapassou os anos que duraram a ditadura portuguesa. Esta data coincidiu com as comemorações oficiais dos 50 anos do 25 de Abril. Um marco.

Em termos práticos, temos mais pessoas em Portugal que viveram só no período da democracia, do que todos aqueles que atravessaram os dois períodos.

Felicito a solidariedade na União Europeia

Chegam às fronteiras da Polónia, Hungria e Eslováquia com a Ucrânia, com cartazes, dando apoio, oferecendo bens e lugares nas suas viaturas para quem quer partir. Oferecem muitas vezes as suas casas para acolher as famílias ucranianas que foge á guerra.

São muitos os voluntários estrangeiros, de múltiplas nacionalidades, que conduziram uma enormidade de horas para apoiar os refugiados ucranianos. É notável!

Estes cidadãos ucranianos tiveram que sair das suas terras, no meio de bombardeamentos, trazendo os seus filhos para a ´´segurança´´ europeia.

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