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Opinião

Ainda o tal 11 de setembro

Ao longo dos anos, já muito explicámos e falámos sobre os atentados de 11 de setembro.

Quer eu, quer os leitores, falámos e comentámos a memória daqueles ataques ao início da tarde em Portugal, início da manhã nos Estados Unidos.

Vários aviões sequestrados, cerca de 3000 mortes; entulho; um memorial.

Olhando atrás à luz da distância dos anos, fica a ideia que terá sido uma marca, um ponto de inversão do mundo, uma paragem num progresso que se sentia – na sua maioria – como sensato, razoável e com alguns valores.

O meu professor de literatura

Já tinha ouvido falar do Clube dos Poetas Mortos, visto o filme, e até ficado impressionado com o seu conteúdo, com aquilo que aquele professor despertara na turma de alunos, uns demasiado concentrados em cumprir as regras, outros absolutamente desinteressados e outros até que estavam só como figurantes.

Todos sabemos que a realidade não é assim e que aquilo que vemos no cinema ou lemos nos livros, tantas vezes não correspondem a uma realidade que não é a nossa.

“Alentejanos de gema” – Pedro Nunes

Por Joana Casca

Considerado por muitos o maior matemático português, Pedro Nunes revelou-se como um dos maiores vultos científicos da sua geração. Para além de se dedicar à área da matemática, o alentejano ocupou também o cargo de cosmógrafo-mor para o Reino de Portugal.

Ammaia: uma viagem no tempo

Por Joana Mancha Localizada no Alentejo, em pleno Parque Natural da Serra de São Mamede, no concelho de Marvão, encontram-se preservados os vestígios do que outrora foi uma cidade romana.

Conhecida como Ammaia, ou cidade romana de Ammaia, esta é uma das ruínas mais antigas e mais importantes do país.

A torre da igreja

Caiu a torre da igreja! Caiu a torre da igreja e é mau presságio! Caiu a torre da igreja e nesta terra ninguém mais se vai levantar, ninguém mais vai acompanhar as horas e o cronometrar dos tempos. Gritava a mulher idosa em frente aos escombros daquela igreja com duas torres. Assustada, vestida de negro pelos pesos e as mortes todas que tinha já carregado na sua vida. O luto acompanhava-a já há pelo menos mais de um quarto de século.

Não há gente para trabalhar?

Há poucos dias, vi esta informação colada no vidro de um estabelecimento comercial e fiquei um pouco apreensivo… Sabemos que a situação é transversal ao país, mas a nossa região também já “se vê a braços” com o problema.

O castiçal

Parecia que tinha sido um palácio outrora, há muitos anos atrás, quando as princesas vestiam vestidos longos que tapavam os tornozelos e os decotes eram mais exuberantes do que são hoje em dia.

Parecia que aquele palácio fazia parte de um conto de fadas, de uma história de era uma vez que nunca posicionava a história no tempo cronológico certo, mas havia sempre alguém que sabia o desfecho.

Que ilações podemos tirar de um fracasso?

Em muitas circunstâncias da vida, somos confrontados com situações em que, apesar do nosso empenho, dedicação, sentimento ou mesmo sacrifício, não conseguimos alcançar o que tínhamos em mente, quando iniciámos uma determinada jornada.

Porém, para os que nos rodeiam, a perspectiva pode ser diferente. Aos olhos dos outros, o nosso fracasso pode derivar do facto de não termos sido suficientemente competentes na forma como encaramos esses desafios, sejam eles pessoais ou profissionais.

O sorriso independente

Vivia nos lábios de uma pessoa que não sabia sorrir. Nunca tinha usado os lábios para sorrir na sua vida nem sabia o que era isso. Os seus lábios viviam só de amargura e de tristeza. Er usados apenas para se queixar da vida, de coisas que o atormentavam e faziam sentir cada vez mais velho. Ao passar de cada dia, as rugas que o envelheciam, rodeavam ferozmente os lábios e tornavam-nos parte de um conjunto triste e amargo. A pessoa onde os lábios habitavam era uma pessoa que dificilmente conseguiria sorrir.

Almas desalinhadas

Uma caiu, e a seguinte ameaça percorrer o mesmo caminho.

Há nuvens com formatos por desvendar que cobrem a minha cabeça, há um sentimento novo que me agarra e promete ficar até aos finais dos meus dias.

A cor azul prende-me para que nunca mais seja largada contra o vento. Sorrio pela solidão ser tão colorida.

Uma dor está deitada sob o meu corpo e forma um novo corpo que se junta ao meu. Uma vontade. Um desejo. Foi prometida a eternidade e não há rasto.

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