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Opinião

II ERAJA - ENCONTRO REGIONAL DE ASSOCIAÇÕES JUVENIS DO ALENTEJO

É com muito orgulho que escrevo sobre o ERAJA - Encontro Regional de Associações Juvenis do Alentejo, que este ano irá acontecer dia 25 de Setembro de 2016 em Odemira, pretendendo criar um evento dedicado aos jovens e associações que compõe o movimento alentejano.

Este será o segundo Encontro organizado pela FRAJAL – Federação Regional de Associações Juvenis do Alentejo, instituição à qual presido, constituindo a prova que as boas práticas, realizadas de jovens para jovens, devem desenvolver-se como processos de afirmação desta faixa etária no status quo.

A CAIXA: E AGORA?

Parece claro que, ao longo dos anos, o senso comum e a responsabilidade social no exercício de funções na Caixa Geral de Depósitos foram características, eufemisticamente imputadas a “ninguém”. Melhor dizendo e já em último grau, ao contribuinte português.

Os erros no banco foram tendo efeitos retroativos e acumulativos, fruto da ingerência nos negócios protagonizados ao longo dos anos. Para que conste, e como um arauto da ruindade das contas do banco, de 2011 a 2015, os prejuízos apresentados atingiram quase os 2 mil milhões de euros.

O DESVIAR DA CULPA

Na sequência da carta pública da concelhia da JS Évora ao Presidente da Câmara Municipal, o próprio chamou-nos para uma reunião por forma a discutirmos um pouco melhor tudo o que se tem passado em redor da falta de limpeza da cidade e da manutenção dos equipamentos de recolha de lixo.

Na sequência dos esclarecimentos pedidos na carta, o Sr. Presidente informou que a situação está a ser tratada sendo que, ainda inexplicavelmente, não conseguiu dar garantias que a situação não se repetisse em anos futuro, tendo sido dito pelo próprio que “prognósticos só no fim do jogo”.

UMA PAUSA

Faltavam poucos minutos para as cinco horas da tarde e estavam várias pessoas na paragem de autocarro à espera do dito cujo. Um homem, de gabardine cinzenta escura, debotada nas mangas e no colarinho. As calças, de sarja, eram também cinzentas e estavam vincadas mas não se diferenciavam de todas as outras que estavam ao seu lado. Ninguém falava com ninguém. Era essa a regra. Não se conheciam e não se queriam conhecer. Para quê trocar palavras com pessoas que não voltariam a ver. Para que gastar saliva. Cada um tinha os auriculares postos e ouvia as coisas que ouvia.

O GOVERNO E A NARRATIVA DA MENTIRA

Este Governo é especialista em tentar criar situações de puro ilusionismo político. Muitos são os exemplos que podem ser apresentados, mas não há nada melhor do que ilustrar com factos, evitando assim a terrível narrativa da mentira.

Nesta crónica apresento duas situações no distrito de Évora, as quais reflectem uma realidade muito mais vasta, que atingem milhares de famílias.

Apresento dois exemplos de falhas muito graves por parte do Estado: um na área da Saúde e outro na área da Educação

 

O FIM DA SILLY SEASON

O fim da silly season da política Portuguesa termina com alguns destaques. Ora temos um Primeiro-Ministro a usar termos de baixo nível como a “caça aos pokémons”. Como vemos Durão Barroso espantado por ter sido considerado como um lobista e ser possível, perder algum tratamento especial enquanto antigo presidente da Comissão Europeia.

A QUESTÃO ESSENCIAL É QUE A AUSTERIDADE É UMA FORMA DE VIOLÊNCIA

Em setembro de 2008, Portugal era um país muito diferente do que é hoje. Tinha uma dívida pública de 71.7%, face ao PIB, aproximadamente metade da que tem atualmente, que é estimada em cerca de 131.6%. Passados oito anos (cinco dos quais vividos em regime de austeridade) e 78 mil milhões de euros depois o que esperar do Orçamento de Estado para 2017?

O PROFESSOR: ESTE CONCURSO NÃO É PARA VELHOS

Das duas, uma: ou isto deve levar uma volta ou está tudo bem e esta crónica não tem qualquer razão de ser. Falo do concurso dos professores, esse momento indescritível para aqueles que têm alguém ligado à classe docente. O final de agosto deste ano voltou a ser esse momento, de incerteza e insegurança, de expectativa e nervosismo, de fé e angústia. Mas cá estamos, em setembro, e no pior dos cenários só voltamos a sofrer em agosto do próximo ano.

A IMPORTÂNCIA DE UMA ECONOMIA 4.0

A relevância da inovação e das start-ups para a nossa economia vai muito mais para lá do que o próximo Web Summit. Para os mais distraídos, o boom das start-ups não está a iniciar-se agora, mas sim, há 4 ou 5 anos atrás, com o nascimento de pequenas replicações daquilo que se passa em Silicon Valley, no ecossistema super desenvolvido americano.

REPÓRTER OU MODELO?

Inicia-se o telejornal. Do lado de trás de bancada, dois âncoras, normalmente um homem e uma mulher. Eles se vestem bem, o cabelo está impecável. A maquiagem, em ambos, esconde eventuais rugas ou imperfeições. Cenário montado: tamanha produção dá uma suposta credibilidade. Dizem que pessoas vistosas se destacam num ambiente. A televisão do século 21 confirma isso.
 

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