3 Outubro 2021      10:31

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Estudo da Universidade de Évora identifica nova ameaça para a cegonha-branca

Um estudo levado a acabo por investigadores da Universidade de Évora (UÉ) identificou uma nova ameaça para a cegonha-branca.

A cegonha-branca (Ciconia ciconia) mudou a sua dieta ao alimentar-se agora em aterros sanitários e estando exposta a novas ameaças, ao ingerir materiais inorgânicos, de acordo com a investigação da Universidade de Évora (UÉ), e já publicada numa revista internacional da especialidade o Wilson Journal of Ornithology.

Este estudo foi parte  da dissertação de mestrado em Biologia da Conservação, de Tiago Ventura, e neste trabalho, um grupo de investigadores da UÉ verificou que esta mudança na alimentação da cegonha-branca a expôs à já referida ingestão de materiais inorgânicos, além do cleptoparasitismo ou seja, que seja atacada por outras espécies - com destaque para os milhafres - e o seu alimento seja roubado, uma vez que os aterros são áreas de grande concentração de vários tipos de aves como cegonhas, gaivotas, rapinas e corvídeos. Como revelou João Rabaça, investigador do Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Évora (MED) da UÉ, em comunicado da academia alentejana.

A espécie de cegonha-branca da Europa Ocidental, durante o séc. XX, tem vindo a sofrer uma quebra no seu número de exemplares, mas, na Península Ibérica, a tendência foi revertida nos últimos 30 anos.

 

 

Imagem de wikimedia .org