Depois dos latidos dos cães, três, a festa começou. O moço e a moça tinham ido os dois à festa, como sempre tinham ido desde que se conheciam por gente. Deviam ter agora os seus catorze anos. Eram da mesma idade. Aliás, tinham nascido os dois no mesmo dia e à mesma hora. Coincidência ou não, o destino marcava os dois de uma forma nunca igual. Ele nasceu no cerro, do lado da umbria e ela nasceu do outro lado, o da soalheira. Ela tinha nome de flor e ele de flor tinha.
Já se tinham visto tantas vezes na festa, sentados na igreja, um na coluna da esquerda, o outro no lado direito.