Está aqui

Espaço

O segredo de Vénus talvez se esconda no calor da noite

O mais completo perfil dos ventos de Vénus paralelos ao equador no lado noturno lança novos indícios sobre a possível relação entre o efeito de estufa descontrolado na atmosfera e a violência dos ventos no topo da camada das nuvens, segundo um estudo liderado pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço.

O céu de fevereiro de 2022

Por Ricardo Cardoso Reis (Planetário do Porto e Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço)

 

No início do mês o planeta Júpiter ainda se vê virado a Oeste, ao anoitecer, mas aproxima-se cada vez mais do Sol, no céu. No fim do mês começa a cruzar a nossa estrela e deixa de se ver durante algumas semanas, reaparecendo ao amanhecer, lá para o fim de março.

Por isso, este mês, observar os planetas será uma atividade mais para os madrugadores, com Mercúrio, Vénus e Marte todos visíveis ao amanhecer.

Ponte de Sor volta a receber a Portugal Air Summit

É considerada a maior cimeira aeronáutica da Península Ibérica vai decorrer de 13 a 17 de outubro, no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor.

A organização é da Câmara Municipal de Ponte de Sor e da The Race, e o Alentejo receberá algumas das entidades e personalidades mais relevantes da indústria, infraestruturas e serviços, para debaterem e analisarem o setor da aviação - tripulada e não tripulada - aeronáutica, espaço e defesa.

Este Natal vamos ver o que não se vê há 800 anos

Esta época natalícia traz um fenómeno astronómico que não acontece desde 1623, em plena, há quase 800 anos:

A 21 de dezembro, os dois maiores planetas do sistema solar, Júpiter e Saturno vão ter um alinhamento excecional e vão estar mais próximos que nunca desde a Idade Média, formando o primeiro "planeta duplo" visível desde então.

NEWTONIANOS VERSUS REFRATORES

A propósito da minha participação, no passado dia 4 de Junho de 2016, no AstroCoruche, resolvi escrever um pequeno artigo sobre telescópios e o poder ampliador dos telescópios (próximo artigo).

A invenção do telescópio é associada a um fabricante de lentes do século XVI, de nome Lippershey. A sua aplicabilidade à ciência deve-se a Galileu, quando o usou na observação de Júpiter (e suas luas), ao Sol, …!

Galileu criou diversas versões de telescópios mas todos refractores. A criação do telescópio reflector, deve-se a Newton.

ÉVORA QUER DOMINAR NOS CÉUS… E NO ESPAÇO

Depois de em 2009 ter existido uma forte aposta no desenvolvimento de um cluster aeronáutico em Évora, três associações nacionais do setor querem que Évora seja também um cluster do Espaço e Defesa – Aeronáutica Espaço e Defesa - AED Cluster – e o projeto já conta com uma candidatura ao IAPME.

Buracos Teóricos... no Universo!

Entre 1905 e 1915 o grande físico do século passado, Albert Einstein, desenvolveu uma teoria de gravitação - A Teoria da Relatividade Geral. Esta teoria muito simplificadamente diz-nos que a força "misteriosa" que Newton criou é o resultado da curvatura do espaço e que este é indissociável do tempo.

Quando um raio de luz passa próximo de um objecto muito maciço sofre um encurvamento e deixa de viajar por um caminho recto, para passar a viajar por um caminho curvo! A figura que se segue procura dar uma ideia do que acabei de escrever.

 

Poeiras das Estrelas

O Homem desde os primórdios que procura dar respostas ao mundo que o rodeia, nomeadamente no que se refere ao porquê das coisas.

Demócrito foi um desses pensadores que há 2500 anos arranjou uma forma (modelo) para explicar o mundo que o rodeava – postulou sobre a constituição da matéria e o facto desta ser constituída por pequenas partículas indivisíveis a que chamou de átomos. Sabe-se hoje que, o modelo de átomo de Demócrito, nada tem a ver com o modelo actual de átomo. Contudo, manteve-se a "ideia" de que tudo é constituído por átomos.

Anãs Brancas - as estrelas exóticas!

As estrelas passam a maior parte do seu tempo num «jogo» entre dois agentes - a gravidade e a pressão da radiação. A gravidade puxa o material pelo qual a estrela é feita para o seu centro. A pressão da radiação empurra esse material para fora. Enquanto este jogo durar, ou por outras palavras, existir um “equilíbrio” entre a gravidade e a pressão, a estrela é estável. O nosso Sol é uma estrela que se encontra nesta situação e assim ficará por mais 4,5 mil milhões de anos!!