No dia mundial do café, quantos já bebeu? Um, dois, três ou quatro? Ou mais? Poucas bebidas podem gozar do estatuto e fascínio que o café conseguiu impor no quotidiano mundial, chegando a ser a segunda bebida mais consumida do mundo, apenas ultrapassada pela água. “Ir ao café”, “estar no café”, “beber um café”, é também uma instituição da identidade portuguesa. Por isso, este artigo procura debruçar-se sobre as histórias, os locais e algumas expressões que partilhamos e a que tanto recorremos. Em torno de uma bebida que além da sua história é envolta em histórias, mistérios, lendas, citações, filosofias, e percalços do dia-a-dia.
Seja curto, cheio, em saco ou expresso, de cápsula, com ou sem açúcar, pingado ou com cheirinho, com chávena escaldada, mais Arábica ou Robusto, numa mesa cheia ou num momento só, no trabalho ou numa pausa, poucos lhe ficam indiferente. Como diria T.S. Eliot, "Eu medi minha vida em colheres de café".