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Opinião

O ANO ACABOU, VIVA O NOVO ANO

Como é mais ou menos prática instituída, os artigos que se escrevem nos últimos dias servem para fazer um balanço do ano que acaba e criar a expectativa do que começa, a minha crónica não será diferente.

No plano doméstico tivemos um ano eleitoral, já por si sempre diferente dos demais, mas este teve várias particularidades, entre as quais, e pela primeira vez, a cidadania tentou chamar a si a responsabilidade de governar. Nunca como este ano vimos serem aceites tantos partidos de iniciativa cidadã.

OS ÚLTIMOS NÚMEROS DO ANO

Última nota de economia do ano.

Uma das coisas que fazemos com fulgor nesta altura é pensar, refletir, fazer o balanço do ano que agora termina e as previsões para o que há de vir. E nos nossos pensamentos os números não poderiam deixar de estar presentes. Ora vejam.

O ESTADO A QUE A SAÚDE CHEGOU

Nos últimos dias, fruto da denúncia relativa à falta de serviços no Hospital de S. José que levou ao falecimento de um jovem enquanto aguardava assistência especializada, têm surgido mais casos semelhantes que denunciam o estado a que a Saúde chegou.

Temos administradores a gerir hospitais o que, já de si, deveria deixar-nos a todos de pé atrás. Não colocando em causa a competência dos administradores em causa, não devemos ignorar a especificidade da área que pretendem gerir.

SOLIDARIEDADE SELECTIVA E OUTRAS HIPOCRISIAS

Devo confessar que nunca fui uma pessoa de cerimónias de bem parecer e á medida que o tempo passa essa minha característica vai-se intensificando, desconfio. O que para uns possa parecer rude da minha parte para mim parece-me apenas honestidade e um quanto de escassez de paciência de que, não se engane, todos sofremos mas poucos admitem. Se durante todo o ano já sofro dessa síndrome quando chegam o Natal e a Passagem do ano essa síndrome aumenta de forma a tornar-se insuportável para uma convivência se não harmoniosa, pelo menos calma entre mim e os restantes seres humanos.

NASCIMENTO |

"O dia pertencia ao último mês do ano, esse mês em que começa o Inverno e se sucedem geadas e frio, em que as lareiras aquecem as casas e as chaminés emanam fumo e enchem os céus, confundindo-se com as nuvens. Parece que poderia ter sido hoje, neste mesmo dia em que se conta este pedaço de história, mas não… aconteceu há muito tempo, tanto tempo quanto as palavras que contam histórias.

A FANTÁSTICA FORMA COMO OS ESTUDOS ESTATÍSTICOS ENVIESADOS ME FAZEM RIR

Na semana passada, a minha (pequena) crónica foi sobre a festa organizada na minha Escola, que conseguiu angariar mais de 100 kg de alimentos e praticamente 700 euros, que permitiram aconchegar o Natal a algumas pessoas (e também animais). Mas, quando comparado com os milhares que o negócio do Natal faz circular, como diria o outro, isto são apenas “peaners” (seja lá o que isso for ou como se escreve).

UM BREVE CONTO DE NATAL

Era uma vez um Natal igual a tantos outros. E como noutros, não muito distantes, sempre se insistia em abrir corações, em unir a famílias, em relembrar os nossos valores imbuídos pelo espírito natalício.

A QUEDA DE UM BANCO

Nos últimos anos, temos vindo a assistir, as sucessivas quedas de bancos e banqueiros… os mesmos bancos e banqueiros, que não faz muito tempo, eram dados como exemplo de gestão criteriosa.

Não nos devemos esquecer que o negócio da banca é, por definição, um negocio fiduciário, de confiança… e parece que a confiança tem sido vilipendiada todos os dias, pelas administrações dos bancos, sem accountability (consequência) para aqueles a quem se confia a gestão e guarda do nosso dinheiro.

DO 8 AO 80 AO 8

2015 foi um ano de extremos negativos! Começamos em baixas com o atentado ao Charlie Hebdo em Paris. Incredulidade, espanto, revolta, indignação… Je suis Charlie Hedbo! O mundo solidarizou-se neste mote. A liberdade de expressão foi posta em causa, consciencializando-nos sob o quão frágil podemos ser!

Mais uma vez Cristiano Ronaldo foi o melhor jogador do mundo!

O avião da Germanwings despenha-se por vontade própria do piloto, sem deixar sobreviventes!

Estado Islâmico, Estado Islâmico, Estado Islâmico, Estado Islâmico, Estado Islâmico…

A HISTÓRIA REPETE-SE

Na altura em que esta crónica se encontra a ser escrita, ainda estamos a poucas horas de saber os resultados eleitorais em Espanha.

As primeiras sondagens apontam para um impasse semelhante ao que sucedeu em Portugal. Isto é, nenhum dos principais partidos reúne condições para governar com maioria absoluta.

Não querendo antecipar desde já cenários de coligações entre esquerda/direita ou esquerda/esquerda, creio que há uma análise que deverá ser feita e que, também em Portugal, não o foi.

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