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Opinião

Melodia leve

Bem sei que 1 de abril é o dia das mentiras. Sei também que quase todos já ousámos fazer piadas e enganar aqueles próximos com alguma notícia enganadora ou uma mentira inocente.

Houve já casos em que essa brincadeira, amplamente divulgada por órgãos de comunicação social se tornou virar e afetou a vida de muitos que acreditaram na falsa verdade, ou seja, na mentira.

Mora, dedicatória a uma vila do interior alentejano

"Mora, um amor para sempre" é um conhecido vídeo de promoção do concelho, mas é também o que sentimos na ARQUILED. A história de como viemos parar a Mora e dos desafios e recompensas da interioridade; em jeito de carta de amor tardia....

Há quase 10 anos, quando abracei o desafio de liderar a ARQUILED, já a conhecia como empresa inovadora na iluminação e pioneira na nova tecnologia LED (Light Emitting Diode). Talvez por isso, confesso que fiquei surpreendido ao saber que a sua fábrica e escritórios se encontravam sedeados numa pequena vila do interior alentejano – Mora.

Reguengos e a água ali tão perto!

«Fortes razões, fazem fortes ações.» William Shakespeare

As derrotas custam sempre

Encarar os fracassos da nossa existência tem sempre um preço a pagar. No momento em que a desilusão chega, há que digerir os percalços e seguir em frente, com lucidez possível e a necessidade imperiosa de extrair ilações sobre o sucedido. Porque perdemos? Quais as razões objetivas que conduziram a esse desfecho? A quem atribuir as culpas? Sim, porque tem que haver sempre um culpado. Ou talvez não. Circunstâncias da vida ou ironias do destino, dirão alguns.

A ameixeira

Neste mesmo dia, durante várias estações e vários anos, no preciso local onde nascera a primeira semente, nasciam três hoje.

A primavera tinha começado há uns dias mas naquele amplo plano, coberto de árvores de fruto, entre as mais jovens e as mais envelhecidas, as árvores sentiam a presença uma das outras mas não falavam entre si.

No meio de todas estas árvores, há muitos anos atrás, entre amendoeiras, cerejeiras, macieiras e pereiras, nascera uma ameixeira.

Rui Nabeiro não morre, é um símbolo do Alentejo

Partiu Rui Nabeiro, um das poucas figuras que são consensuais e queridas a uma faixa tão alargada da população, um verdadeiro símbolo da região alntejana.

O senhor Rui - como carinhosamente é tratado pelo povo de Campo – deixou-nos aos 91 anos.

Nasceu a 28 de março de 1931, na vila raiana de Campo Maior, no seio de uma família humilde que se sacrificava para que os filhos pudessem ir à escola e Rui Nabeiro estudou até à 4ª classe do ensino primário.

Será que Costa tem noção das coisas?

Será que António Costa tem noção das dificuldades com que a maioria dos portugueses se confrontam diariamente? Será que tem noção do agravamento do fosso entre os mais ricos e os mais pobres?

Os portugueses têm sido sujeitos a uma forte diminuição do rendimento disponível. Em termos práticos, os portugueses têm menos dinheiro no bolso por que os principais produtos estão mais caros e por que estão a pagar mais nos juros das suas casas.

Um ramo de papoilas de esteva

Era dia de casamento lá na aldeia. Há muito tempo que ninguém casava. A aldeia também parecia que tinha morrido antes de todos os habitantes morrerem.

Infelizmente, assim acontece no sítio a que chamo a minha casa, no lugar onde nasci! Não há jovens que estejam em idade de casar. Antigamente, não sei porque, moços e moças casavam com vizinhos. Tantos casais surgiram nestas aldeias. Terá sido porque não havia ligação com pessoas de mais longe? O que nos faz apaixonar por alguém?

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