Cultura

Com menos de 5 000 habitantes o concelho de Mora, distrito de Évora, teve que se reiventar para escapar ao inexorável despovoamento de que padece o interior do país, particularmente o Alentejo. Primeiro foi o Fluviário, um aquário público dedicado aos ecossistemas de água doce inaugurado a 21 de Março de 2007 e que colocou a vila no mapa dos locais nacionais a visitar. 

A história surge pela mão de Carlos Dias no Público e demonstra que os Montes Alentejanos surgiram por um ato de rebeldia dos povos do sul da Península contra aquilo que seria então a constituição de estado em fase embrionária, promovido pelos fenícios, no século VII A. C.

Rui Mataloto, arqueólogo, defende que o aparecimento dos Montes Alentejanos  “revela a incapacidade da sociedade em dar o salto para modelos mais complexos de organização”.

O Alentejo tem duas Capelas dos Ossos, a primeira de que se lembra será certamente a de Évora, e que recebe cerca de 300 mil visitantes por ano.

Mas há outra, em Campo Maior (Portalegre) q que apresenta agora a sua candidatura da Capela dos Ossos ao eixo do património da CCDR Alentejo - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo com a pretensão de potenciar o monumento e o Turismo nesta vila norte-alentejana.

A Associação Alentejo de Excelência lançou o mote este ano e gerou o debate em relação ao problema do despovoamento no Alentejo. Para o efeito reuniu especialistas e acabou por transformar esse debate na procura de soluções que transformou em concurso de ideias a que chamou Start & Go, numa parceria com o Grupo Águas de Portugal.