4 Outubro 2016      11:02

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COMO UMA VILA ALENTEJANA ENGANOU O DESAPARECIMENTO

Com menos de 5 000 habitantes o concelho de Mora, distrito de Évora, teve que se reiventar para escapar ao inexorável despovoamento de que padece o interior do país, particularmente o Alentejo. Primeiro foi o Fluviário, um aquário público dedicado aos ecossistemas de água doce inaugurado a 21 de Março de 2007 e que colocou a vila no mapa dos locais nacionais a visitar. 

Depois a rede de pistas de pesca do concelho, inserida na Concessão de Pesca da Ribeira do Raia, e que é hoje considerada por um número crescente de pescadores, o ex-libris da Pesca Desportiva Nacional, com cerca de 16.200 m de comprimento e uma área de 940.000m2 de espelho de água.

Mais recentemente o Museu da Barroca, um Núcleo Museológico Agro-Florestal, da Santa Casa da Misericórdia local, dedicado às diversas transformações sociais e económicas ocorridas no concelho, desde o início do século XX até à actualidade.

E por fim o novíssimo Museu Interactivo do Megalitismo, que em 15 dias de funcionamento, já acolheu cinco mil visitantes.

Para Luís Simão, presidente da autarquia “é notório que temos mais visitantes e isso nota-se nos números do Fluviário, por exemplo, que cresceu 12 por cento do ano passado para este ano. Mas também nos restaurantes se vê mais movimento e sabemos que estão a ser servidas mais refeições”.

E os pequenos comerciantes e empresários da restauração sorriem. A esperança voltou a Mora, dizem.

Imagem de capa de ola-comoestas.blogspot.pt