7 Fevereiro 2016      14:47

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A TERRA ESTÁ A ARDER

O ano passado, 2015, fica registado na História da Humanidade como o ano mais quente de sempre. Não há registo de um ano com uma média de temperatura tão elevada como este, facto que, a manter-se poderá mudar a Terra e as suas próprias condições de habitabilidade.

Buscam-se as causas e a mão do Homem surge à cabeça, essencialmente pela elevada emissão de gases que acabam por provocar efeito de estufa o que leva ao aquecimento global do planeta.

Pode parecer pouco, mas comparando com o período pré-industrial, a temperatura global da Terra aumentou um grau. Um grau de aumento na temperatura do nosso planeta é extremamente relevante e pode significar um aumento grande do nível dos oceanos por consequência de um maior derretimento dos calotes polares. Um grau pode significar a extinção de centenas de espécies animais e vegetais. Um aumento de dois graus por exemplo, põe em causa a nossa existência.

Os especialistas estão de acordo que 2015 foi o ano mais quente de todos e mais, mesmo sem a influência do fenómeno “El Niño” - alterações significativas na distribuição da temperatura da água no oceano Pacífico que duram entre 15 e 18 meses – e desde há 10 anos que não há uma inversão na tendência do aumento de temperatura global, como revelou Clare Nullis, porta-voz da Organização Meteorológica Mundial, um organismo da ONU.

Quanto mais quente o planeta estiver, mais húmido ficará e mais potenciador será para a ocorrência de chuvas torrenciais ou grandes secas e outros fenómenos climatéricos extremos.

Daí a importância acrescida com que decorreu a Cimeira de Paris, em dezembro de 2015 e com 195 países presentes, e onde se quis estabelecer um novo acordo internacional sobre o clima de modo a diminuir a emissão de gases de efeito estufa, o aquecimento global e limitar o aumento da temperatura global a 1,5 graus, tendo como base os níveis de temperatura da era pré-industrial.

 

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