9 Abril 2019      11:48

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Associação Zero alerta: Agricultura intensiva coloca em risco saúde e ambiente

A associação ambientalista “Zero” revela-se preocupada com a expansão de perímetros de rega para novas áreas além do previsto no Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva.

Refere a associação que estas previsões não enquadram os cenários de alterações climáticas atuais e futuros: subida da temperatura e menor precipitação, o que leva à redução das disponibilidades hídricas com redução de caudais e menor capacidade de recarga dos aquíferos subterrâneos.

Na opinião da “Zero” são já cerca de 200 mil hectares de culturas intensivas, no Baixo Alentejo, e que podem colocar em risco o ambiente e a saúde das populações.

Os ambientalistas, em comunicado, referem ainda a necessidade de maior fiscalização das explorações.

O facto das culturas intensivas se aproximarem, cada vez mais das povoações, e dado o uso de quantidades significativas de produtos fitofarmacêuticos, a saúde da população pode estar em risco. Como solução, a associação propõe que a situação comece a ser prevista nos Planos Diretores Municipais de modo a que sejam criadas faixas de segurança que limitem este tipo culturas e o seu modus operandi junto das populações.

Também a má qualidade do ar em várias localidades - devido às empresas de extração de óleo de bagaço de azeitona - preocupa a Zero, que defende o uso obrigatório de tecnologia mais eficaz para reduzir o impacto das fábricas, bem como, a redução da biodiversidade da região preocupa a associação.

 

Imagem de the-forest-time.com

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