As mãos do Ti Feliciano Costa eram envelhecidas e gastas pelo tempo. Eram mãos deformadas pela artrose e gretadas do frio e do trabalho. Os seus dedos, grossos, já não se endireitavam. A imagem mais clara que tenho de si é a de um homem envelhecido, cansado, curvado pelo tempo, que se sentava numa cadeira de madeira em frente à porta da velha casa de taipa, ao lado da ribeira, onde a mesma curvava e que passava a tarde a manusear o vime, fazendo cestos de todo o feitio.