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Opinião

"A antítese grega" por Gonçalo Camarinhas

Alguém proferiu que os Gregos escolheram “entre o passado e o futuro, entre o progresso e o retrocesso, entre a dependência e a independência nacional”. Não… Não foi Alexis Tsipras. Esse Alguém foi um antigo Primeiro-Ministro Andreas Papandreou no ano de 1981.

Passado 34 anos Tsipras tem o mesmo discurso mas um pensamento bem mais radical. Tsipras e o seu Partido, o Syriza, esquecem contudo, que ambos os momentos temporais são completamente diferentes um do outro. Em 1981 a dívida pública era de 25% sobre o PIB Grego, enquanto Tsipras chega ao Poder com a dívida pública nos 177% do PIB. Além de no presente a Grécia pertencer à União Europeia, ter assinado objectivos fiscais fixados nos Tratados Europeus e ser um dos Países pertencentes à zona Euro.

A antítese grega

Alguém proferiu que os Gregos escolheram “entre o passado e o futuro, entre o progresso e o retrocesso, entre a dependência e a independência nacional”. Não… Não foi Alexis Tsipras. Esse Alguém foi um antigo Primeiro-Ministro Andreas Papandreou no ano de 1981.  

Para que ninguém esqueça!

Hoje, dia 27 de Janeiro, assinala-se o Dia Internacional de Recordação do Holocausto, 70 anos volvidos tal acontecimento, dia em que os prisioneiros de Auschwitz foram libertados, em 1945. Alguns historiadores ignoram o Holocausto, enquanto outros o admitem e consideram o maior massacre da história mundial, tendo vitimado mais de 11 milhões de civis, incluindo judeus e outros grupos étnicos, sociais e políticos.

Uma viragem necessária

Hoje realizam-se eleições na Grécia, o primeiro País intervencionado pela Troika, com todos os efeitos actualmente conhecidos.

Espera-se uma viragem até à extrema-esquerda com a vitória do Syriza, partido que tem vindo a subir em todas as sondagens conhecidas e, pelo menos até esta hora, muito perto de conseguir uma vitória que, para todos os efeitos será histórica.

Neste momento, o Syriza parece ser o único Partido grego capaz de fazer frente e dizer não a algumas exigências da Troika, primando pela defesa dos reais interesses do País.

Ensino profissional: a afirmação de uma alternativa

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), destacou esta semana a quase inexistência de umas e a inexistência total de outras (Jornal Público de 20-01-2015), em relação às alterações ao ensino profissional em Portugal, que se deveriam ter concretizado tendo como objectivo principal o combate contra o abandono escolar.

Uma nova luta: contra a discriminação

Esta semana, o PS anunciou que vai voltar a apresentar proposta no âmbito do combate à discriminação sexual.

Desta feita a proposta abrange a adopção por casais de pessoas do mesmo sexo, temática que tinha ficado de fora aquando da apresentação do projecto de lei que permitia a co-adopção.

Da Janela do meu Mundo!

Da janela do meu mundo vejo um 2015 fantástico, repleto de animação, de sucesso, de gente e mais gente fervilhando neste espaço intemporal.

Vejo empreendedorismo, vejo sagacidade, vejo oportunismo e vejo alegria e convicção pelas suas raízes. Deste meu pequeno óculo de lente fina, sinto paixão no fazer, sinto alma no dizer, sinto calor no receber. Dentro deste mundo há muito por descobrir não obstante tudo aquilo que se foi revelando tão recentemente.

2015 previsões de céu limpo, mas só se fizer por isso

Chega a Passagem de Ano e parece que tudo o que é mau termina ali; tudo o que é bom, muito melhor que ontem e hoje, há-de vir este ano, o próximo. Afinal, como dizia o outro, já não há nuvens negras!

 

Não sei se sou Charlie Hebdo!!!

A divisão de opiniões sobre os acontecimentos recentes em Paris leva-me a ser solidária, mas também a reflectir sobre o porquê da ocorrência de tais acontecimentos. Por um lado “Je suis Charlie Hebdo” defende uma liberdade de expressão sem limites, o direito a ofender todo o tipo de crença, religião ou grupo humano, sendo uma visão liberal sensata, à qual muitos dos que fecharam alguns “Charlies Hebdos” por aí, também se juntaram, de forma oportunista.

O desemprego jovem não ia baixar?

Em Agosto de 2014 escrevi aqui a crónica Com a verdade me enganas sobre o efeito enganador dos números do desemprego em Portugal, e das políticas adjacentes de aposta em estágios como falsas soluções de emprego, sobretudo para os jovens, tendo um e

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