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Opinião

Não Sr. Ministro…nós não somos Syriza

Esta semana, o Vice-Primeiro Ministro Paulo Portas, numa tentativa de número humorístico, afirmou que agora está na moda “ser Syriza” (ou Syrizo uma vez que não há qualquer mulher no Governo), repudiando a ideologia do Governo grego e quase engrenando no número da “história de crianças” desta feita protagonizado pelo Primeiro-Ministro.

Ao longo de toda esta semana temos visto mais comentários sobre o Syriza por parte do Governo português do que relativamente a matérias como o eminente aumento do desemprego jovem.

Empreendedores precisam-se...

No passado dia 21 de Janeiro abriram as candidaturas ao Programa Investe Jovem, programa esse destinado a jovens desempregados com ideias e projetos que lhes garantam a criação do seu próprio emprego. Com uma dotação orçamental de 11 milhões de euros, perspetiva-se que possa apoiar 400 iniciativas empresariais.

Até aqui nada de novo, as linhas que escrevo acima são iguais às que li em dezenas de notícias alusivas ao tema.

"A antítese grega" por Gonçalo Camarinhas

Alguém proferiu que os Gregos escolheram “entre o passado e o futuro, entre o progresso e o retrocesso, entre a dependência e a independência nacional”. Não… Não foi Alexis Tsipras. Esse Alguém foi um antigo Primeiro-Ministro Andreas Papandreou no ano de 1981.

Passado 34 anos Tsipras tem o mesmo discurso mas um pensamento bem mais radical. Tsipras e o seu Partido, o Syriza, esquecem contudo, que ambos os momentos temporais são completamente diferentes um do outro. Em 1981 a dívida pública era de 25% sobre o PIB Grego, enquanto Tsipras chega ao Poder com a dívida pública nos 177% do PIB. Além de no presente a Grécia pertencer à União Europeia, ter assinado objectivos fiscais fixados nos Tratados Europeus e ser um dos Países pertencentes à zona Euro.

A antítese grega

Alguém proferiu que os Gregos escolheram “entre o passado e o futuro, entre o progresso e o retrocesso, entre a dependência e a independência nacional”. Não… Não foi Alexis Tsipras. Esse Alguém foi um antigo Primeiro-Ministro Andreas Papandreou no ano de 1981.  

Para que ninguém esqueça!

Hoje, dia 27 de Janeiro, assinala-se o Dia Internacional de Recordação do Holocausto, 70 anos volvidos tal acontecimento, dia em que os prisioneiros de Auschwitz foram libertados, em 1945. Alguns historiadores ignoram o Holocausto, enquanto outros o admitem e consideram o maior massacre da história mundial, tendo vitimado mais de 11 milhões de civis, incluindo judeus e outros grupos étnicos, sociais e políticos.

Uma viragem necessária

Hoje realizam-se eleições na Grécia, o primeiro País intervencionado pela Troika, com todos os efeitos actualmente conhecidos.

Espera-se uma viragem até à extrema-esquerda com a vitória do Syriza, partido que tem vindo a subir em todas as sondagens conhecidas e, pelo menos até esta hora, muito perto de conseguir uma vitória que, para todos os efeitos será histórica.

Neste momento, o Syriza parece ser o único Partido grego capaz de fazer frente e dizer não a algumas exigências da Troika, primando pela defesa dos reais interesses do País.

Ensino profissional: a afirmação de uma alternativa

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), destacou esta semana a quase inexistência de umas e a inexistência total de outras (Jornal Público de 20-01-2015), em relação às alterações ao ensino profissional em Portugal, que se deveriam ter concretizado tendo como objectivo principal o combate contra o abandono escolar.

Uma nova luta: contra a discriminação

Esta semana, o PS anunciou que vai voltar a apresentar proposta no âmbito do combate à discriminação sexual.

Desta feita a proposta abrange a adopção por casais de pessoas do mesmo sexo, temática que tinha ficado de fora aquando da apresentação do projecto de lei que permitia a co-adopção.

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