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Opinião

ANTES DE TUDO: SOU PELA VIDA

Na parafernália de todos os dias vejo-me obrigada a ter que compreender a nossa imersão na letargia mental que professamos sem delongas ou demoras. Vejo-me obrigada a compreender que essas delongas e essas demoras não têm lugar no século XXI em que se quer a vida pronta e a prontidão de viver. – Existem dias em que a prontidão se esvanece dos membros cansados dos robôs amestrados que nos fazemos por força e imposição.

DEIXEM OS VOSSOS FILHOS BRINCAR COM BONECAS

O Dia Internacional dos Direitos das Mulheres ou o Dia Internacional das Mulheres, numa sociedade justa, nem sequer deveria existir. Mas, enquanto houver mulheres vítimas de desigualdade, tortura, abusos, assédio, escravatura, violência, mutilações, entre outros horrores, justifica-se a sua permanência.

Actualmente, comemora-se esse dia (e também se pode celebrar, pois é legítimo celebrar as conquistas), mas muita gente tem dele uma ideia superficial, que não corresponde em absoluto ao seu propósito original.

HOSPITAL CENTRAL DE ÉVORA: UMA NECESSIDADE EMERGENTE

Há muito que tenho manifestado posição favorável quento à construção de um novo hospital em Évora. Nem podia ser de outra forma. Esta é e deve continuar a ser uma prioridade incontestável.

Pretende-se a substituição dos actuais edifícios do Patrocínio e do Espírito Santo, separados por uma estrada nacional. São edifícios obsoletos para a função, com espaços inadequados e que tornam difícil a prestação de serviços de qualidade.

A IDADE DO BRONZE

Dois amigos conversavam no meio da rua como se fossem desconhecidos de longa data. O nome de um era igual ao nome do outro. Eram ambos José e não se conheciam por outro nome a não ser Zé. O Zé dizia ao Zé que tinha visto um programa na televisão sobre a Idade do Bronze e o Zé respondia, a perguntar, com ar espantado, se se referia à Idade do Bronze que era antes da Idade do Ferro e depois da Idade da Pedra. Zé respondia que sim. Tinha sido um documentário interessante, mas Zé não percebia muito do assunto.

TEMOS CAMPEÃO...SÓ FALTA TER FEDERAÇÃO

Todos já ouvimos dizer que Portugal é só futebol, e na realidade vemos que o apoio institucional a outros atletas é parco ou inexistente, não só porque a política de patrocínios não permite a participação em provas no estrangeiro, mas porque raramente acompanha o apoio do “pai-trocinio”.

AS “GOLPADAS” DO LÍDER SOCIALISTA

Com tanto mediatismo a esgueirar-se entre as diversas fontes de comunicação social, torna-se difícil e distante relembrar um percurso “rajada” encenado pelo atual primeiro-ministro na sua demanda pela execução do tão desejado poder.

ISTO TAMBÉM É DESENVOLVIMENTO!

Depois de duas semanas com crónicas meio desviadas da Economia (e se há material para isso em Portugal…), volto hoje a focar-me na minha querida ciência. Ganhei leitores com as últimas duas crónicas, se calhar agora perco-os todos (numa crónica não dá para pôr emoticons, assumam que fiz um sorriso agora).

INOVAR ANTES DE COMEÇAR

Na véspera da tomada de posse como Presidente da República, que decorrerá entre amanhã e sexta-feira (9 a 11 de Março), Marcelo Rebelo de Sousa introduz uma inovação digna de registo: o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades vai ter Paris como o local oficial das comemorações.

NÃO BATAM MAIS NO HOMEM

Nota prévia: Escrevo esta crónica 15 dias antes da sua publicação e como tal assumo inteiramente o risco de desconhecer tudo o que se irá escrever (acredito que seja muito) até ao próximo dia 8 de março. Como a minha opinião será a mesma hoje e daqui a duas semanas, aqui vai, para além de que não pretendo de modo algum responder diretamente ao que foi dito, mas sim apresentar outros (os meus) argumentos.

ADEUS CAVAQUISMO

No próximo dia 09 de Março diremos adeus a Cavaco Silva. Após 10 anos como Presidente da República, e quase outros tantos como Primeiro-Ministro, o político que diz não o ter sido, Cavaco Silva abandona os palcos políticos.

Enquanto Primeiro-Ministro, passou do betão das auto-estradas, dos subsídios ao sector terciário para deixar de produzir, terminando nas cargas policiais sobre polícias, mantendo, no entanto, uma imagem coerente com o regime rígido que sempre defendeu e apoio.

Enquanto Presidente da República, tal coerência não se manteve.

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