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Opinião

O CHEQUE CARECA DE LULA E DILMA

“A democracia é um regime político caríssimo”. Prefiro pensar que a democracia exige, antes dos vultosos e necessários investimentos financeiros, compromisso e afeto para com os mais pobres, além de muita energia criativa, para que possa vigorar e criar raízes profundas. Num tempo de incessante disputa simbólica, esta concessão semântica para a cooptação da opinião pública é a causa primordial da falência dos sistemas políticos ao redor do mundo, pelas expectativas que cria e pelas frustrações que entrega.

EDULOG - UM INSTRUMENTO PODEROSO QUE É PRECISO APROVEITAR

O EDULOG é um instrumento poderoso que Portugal tem de poder e saber aproveitar!

No passado dia 13 de Abril decorreu no Convento do Beato em Lisboa o lançamento do EDULOG, o think Tank da Educação da Fundação Belmiro de Azevedo, uma iniciativa focada na reflexão, recomendação, medição e análise do sistema educativo nacional.

AS ONDAS

Arrasada pelas notícias repetidas, caluniosas, degradantes e falsas que saíram nos últimos dias nos jornais acerca dela e do seu desempenho nas funções políticas que desempenhava, Linda refugiou-se no gabinete e olhou vezes sem conta para os excertos dos jornais que a ela diziam respeito. Era tudo tão pesado e agressivo. Uma agressividade nas figuras a cores que ganhava uma cor encarnada como se de sangue se tratasse. Nem um entre todos os jornais continha uma única palavra em que se referissem as suas qualidades, os seus gestos, a sua obra feita.

ALENTEJO (DESPRO)MOVIDO

“Não se nasce alentejano, é-se alentejano” é uma expressão que certamente define parte daquilo que tem sido a minha passagem por este percurso efémero a que denominamos de vida.

A ESTUPIDEZ SEXISTA DO BLOCO

Confesso que não costumo levar muito a sério algumas das propostas pouco produtivas que o Bloco de Esquerda costumar trazer para a ribalta. Acontece que ultimamente tenho dado uma maior atenção às políticas apresentadas pelo BE, tendo em conta que este é um dos principais Partidos que suportam e apoiam o actual Governo.
 

REPÚBLICA DAS BANANAS...OU DOS BANANOS?

Dia 14 de abril, 22h05m quando começo a escrever esta crónica. Depois de vários anos de crise económica (já lhes perdemos a conta), tenho a certeza absoluta que, desde ontem (13 de abril), Portugal entrou no rumo certo. Mais do que isso: somos agora um país extremamente desenvolvido, com perspetivas de futuro altamente risonhas. Só isso justifica que haja um partido que, neste momento, que queira mudar o nome do Cartão do Cidadão para Cartão da Cidadania, porque, e cito, “não respeita a identidade de género de mais de metade da população portuguesa”.

"PANAMÁS" HÁ MUITOS, SEU PALERMA!

O trocadilho é propositado. Vasco Santana já o dizia e bem...chapéus há muitos, seu palerma.

Com o devido respeito, eu atrevo-me a dizer que panamás há muitos e que todos somos palermas.

O escândalo conhecido por “Panamá Papers” não me surpreendeu de todo. Nem a mim, nem a muito boa gente! Sinais dos tempos, estamos cada vez mais incrédulos.

CONCORRÊNCIA DESLEAL?

A introdução da Uber no mercado português entra numa lógica inovadora de criação de negócio tendo por base as novas tecnologias, utilizando uma aplicação de smartphone para executar todo o processo de transporte privado de passageiros, desde o pedido da viatura até ao pagamento, em oposição ao tradicional telefonema para chamar o táxi e pagar em dinheiro.

CIDADÃOS E CIDADÃS

Após o escândalo dos “Panama papers” esta semana rebentou mais uma polémica em toda a comunicação social e que tem despoletado diversas reacções em toda a opinião pública.

Para o Bloco de Esquerda, o termo “cidadão” no Cartão do Cidadão surge como um termo discriminatório, como que apenas se referindo aos cidadãos do sexo masculino, deixando as cidadãs de parte.

INIMIGA DA PERFEIÇÃO

Era uma tarde agradável de inverno. Um frio ameno tomava o ar e nele liberava ventos uivantes. A cidade onde me encontrava sempre fora reconhecida pelo potencial turístico, de modo que pessoas se avolumavam na disputa pelas atrações das ruas. Carros, aos montes, lutavam para encontrar um espaço que pudesse se tornar uma vaga. O cenário está montado. Vamos àquilo que realmente desejo falar.
 

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