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Opinião

O NASCER DA VERDADEIRA OPOSIÇÃO?

No passado Sábado, Rui Rio venceu as eleições internas do PSD, sendo agora o Presidente do Partido.

Embora tal eleição não tenha ainda efeitos imediatos, pois ainda se realizará o congresso que consagrará Rui Rio como Presidente e elegerá os restantes órgãos nacionais, dentro e fora do PSD já se fazem ouvir as vozes que apontam para uma nova oposição.

DO CINEMA, DO CINEMA DE GUERRA E DO CINEMA DE LARISA SHEPITKO

Shepitko: Larisa no mundo dos homens.

 

Pode partir-se do princípio, que aliás soa a óbvio, que qualquer filme é uma luta que se idealiza intensa entre a visão do seu criador e a luz que ricocheteia, percepcionada como imagem pelo espectador (segundo se diz) na orla do cerebelo. Um mecanismo (por via de um mecanismo) de planeamento e execução tendo em vista um determinado resultado, que o criador pretende sublime.

ESTRUTURA

Não fazia mal. Não faz mal. As coisas arranjam-se e resolvem-se por si próprias. Palavras de alento que lhe diziam para sossegar a pobre alma que se consumia num quarto escuro, pensando no que fora e no que era e no que poderia ser. Aventava uma série de hipóteses e nenhuma fazia sentido ou a soma de todas as hipóteses acabava por nunca dar certo. Nem aldrabando o meio, mantendo o resultado correto, não chegava lá. A pobre alma, continuava a ofegar, na sala escura. Projetava-se esta imagem no ecrã atrás da pessoa quem falava.

O ANO QUE NOS ESPERA

Sendo esta a minha primeira crónica de 2018, não poderia deixar de abordar a temática das expectativas para o ano que agora começa.

FIGURA DO ANO TRIBUNA ALENTEJO 2017

Entre enfatizar um de tantos que se destacaram pela negativa, optámos por alguém que demonstrou coragem para defender a Paz, o Humano, o Bem.

O Tribuna Alentejo não professa, mas admira. E é por isso que, enquanto diretor, tenho a honra de, em seu nome, eleger a figura do ano 2017: Jorge Bergoglio, o Papa Francisco.

Têm surgido notícias que cerca de um quarto dos bispos do Colégio dos Cardeais considera que o Papa se aproxima da heresia e o jornal britânico “The Guardian” revela mesmo que pode estar em curso uma revolta contra o Papa.

SE ISTO É UM HOMEM

Um livro de Primo Levi

Primo Levi sobreviveu a Auschwitz e suicidou-se de modo improvável na sua cidade natal, Turim, em 1987. Ou seja, 42 anos depois de Auschwitz.

Acreditemos que assim foi: aborreceu-se de morte e ter-se-á atirado de um terceiro andar pelo interior da escadaria para lhes fazer finalmente a vontade. Falhou todos os obstáculos tendo assim cumprido o desígnio que não fora miraculosamente o de Auschwitz.

NÓMADA

O som do aspirador dissipava-se, com a distância. O som da água que corria num riacho longínquo tornava-se cada vez mais efémero e desaparecia ela também. Pedro voltava a si e ao comboio onde estava. A carruagem era tão antiga que os bancos eram em madeira já percorrida pelas traças. Nem o envernizado dos bancos as impossibilitara de viajarem também naquela carruagem. Pedro abria os olhos lentamente para observar, pela janela, o rio que o acompanhava e ao comboio que se deslizava, empurrado pela força do vapor.

O GOVERNO E AS SUAS MATREIRICES

O Governo avançou no último dia do ano, de forma sorrateira e praticamente à socapa, com um novo aumento do Imposto Sobre Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP). Segundo uma portaria publicada pelo Governo em Diário da República, este aumento entrou em vigor a partir de 1 de janeiro de 2018.

EM 2018 É PROIBIDO FALHAR!

Começámos o ano com a tradicional mensagem de ano novo do Presidente da República. Marcelo não quer ver o Estado “falhar” em 2018, nem tão pouco quer perder uma oportunidade para ficar bem na selfie do próximo ano. Curado que está das hérnias encarceradas que o perseguiam, vamos ter um Presidente reinventado à procura da coesão dos vários Portugais.

CTT - UM CASO DE PRIVATARIA

Foi o argumento mais usado para justificar a privatização de muitas empresas públicas: o Estado gere mal, os privados é que sabem.

Foi com este discurso de que o privado é que é bom que na última década vimos passar para a mão de privados sectores e empresas públicas importantes, que para além de constituírem pilares estratégicos da economia portuguesa e prestarem serviços essenciais eram empresas lucrativas para o Estado.

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