Na semana passada, enquanto se preparava a crónica semanal, chegou a todos nós a notícia dos atentados de Paris.
Naquela hora, por muito que tentasse, as palavras faltaram perante o choque de um ataque bem no coração de Paris.
Ainda hoje, ao ouvir todos os relatos de sobreviventes, é difícil não engolir em seco perante tamanho acto de terrorrismo.
Talvez ainda mais do que se esperava, tendo em conta exemplos bem recentes, a Europa acordou para o risco de ataques terroristas eminentes.
Hoje, quem olha para a Grand Place de Bruxelas e a vê deserta, percebe bem o grau de consideração que o risco de novo atentado está a ter aos olhos dos dirigentes europeus. O medo saiu à rua e trancou as pessoas em casa.
Há quem diga que a terceira guerra mundial está prestes a iniciar-se e será contra o Estado Islâmico na pessoa dos membros do ISIS que todos os dias praticam atentados dentro e fora da Europa em nome de uma religião que apenas eles defendem.
É um cenário possível e, há até mesmo quem diga, inevitável pois, caso o despertar para os perigos do ISIS não pode ser apenas momentâneo mas tem de ser contínuo.
A cada momento há uma família enlutada fruto de um ataque terrorista praticado por estes membros que instituem um clima de medo e terror a cada acto que praticam.
Com 3ª guerra mundial ou não, o que é certo é que, desta vez, nada mais será como dantes. Fazem-se operações de vigilância, fecham-se fronteiras e cercos a apoiantes do estado islâmico.
O mundo está mesmo a mudar, sente-se nas ruas e nas decisões políticas.
Resta saber o que o futuro nos trará...