Há coisas que não se esquecem. Há coisas que se ouvem e não se esquecem, muito menos se querem ouvir. Quem nunca ouviu a célebre frase… mais valia estares calado. Pois é, nesses momentos mais vale manter essa regra sagrada do silêncio.
Quanto não vale ficar calado antes de abrir a boca e dizer uma frase de que nos possamos arrepender no futuro? Ou no momento presente? Há muitas e não as enunciarei aqui. Indo ao encontro do título, muitas opções poderíamos seguir para continuar este texto… seja pela idade ou pelo conteúdo. Um milénio é muito tempo, e o saber é intemporal.
Acordei hoje de manhã, sozinho, como sempre acordo e olhei pela janela. Depois de abrir a cortina, claro. Aqui na América pouco se usam as persianas que escondem a luz. Tive de comprar umas cortinas que evitam a entrada da luz. Verdade seja dita que, para quem não está habituado a acordar com os primeiros raios de sol, talvez seja difícil levar com aquela luz irritante que entra pela janela e diz bom dia!!!
Há dias em que um pessoa sai de casa assim meio, digamos, mal disposta. A última coisa que queremos é que alguém nos venha encher a paciência. Porém, é mesmo nesses dias que aparecer alguém que nos fazer pensar que todas as coisas que temos por sagradas caem por terra… não por serem profanas, mas por as amaldiçoarmos. Neste caso, aplica-se o saber milenar do silêncio.
Este mesmo saber aplica-se em tantos outros casos, na sua grande maioria onde ninguém disse nada e o saber milenar reinou. Também não sabemos o que teria acontecido se alguém tivesse dito alguma coisa…
Há mil anos, ou dois mil, os problemas e as origens desses mesmos problemas, imagino que não fossem assim tão diferentes. Mudam as gerações mas continuam as situações de crise. BAquilo que melhora, felizmente, é a tecnologia e os aparelhos ou as técnicas de ajuda. Assim, o saber milenar fica posto em prática!.
Um dia. No metro em Lisboa, na estação do marquês, mesmo o silêncio que me rodeava com todo o barulho e fiquei a olhar para as costas do Marquês e para o tempo que passa. Passei em revista na minha mente as destruições que ocorrem, as construções que se fazem e a contínua mudança que é como na nossa vida. Tudo muda no mesmo dia. Assim é o saber milenar do silêncio quando pensamos nestas coisas