Sónia Ramos, deputada eleita pelo PSD no distrito de Évora, apresentou um conjunto de propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2024, que dizem diretamente respeito à região Alentejo e ao distrito de Évora.
Em comunicado, a eleita refere, no entanto, que “todas as propostas foram rejeitadas com o voto contra do PS”.
Entre as propostas apresentadas, destacam-se “um centro de alto rendimento no concelho de Évora”, a instalação e exploração de “uma Plataforma Logística de Vila Viçosa, no Corredor Internacional Sul – Linha de Évora – Troço Alandroal – Linha do Leste”, e uma “solução definitiva para a antiga EN255 Borba-Vila Viçosa” que, segundo a mesma fonte, “se encontra encerrada desde a derrocada da pedreira, em 2018”.
Sónia Ramos propôs ainda um “programa de apoio à requalificação da paisagem envolvente e aproveitamento de escombros provenientes da atividade extrativa da pedra natural do Alentejo”, assim como a “integração do concelho de Mourão no Plano Nacional de Regadios”.
Na área da cultura, a eleita destaca a proposta para a criação do Centro para a Promoção e Valorização do Tapete de Arraiolos e “um estudo sobre a equiparação do regime contributivo das bordadeiras da Madeira aos Artesãos/barristas dos Bonecos de Estremoz, para efeitos de regime contributivo especial, bem como no que diz respeito à idade de acesso à pensão de velhice”.
O mesmo documento dá conta da proposta da transferência da Escola Superior de Enfermagem e da Escola de Saúde e Desenvolvimento Humano da Universidade de Évora para os “terrenos contíguos ao novo Hospital Central do Alentejo”, de forma a criar-se “um parque de saúde integrado, onde virá a funcionar também o curso de Mestrado Integrado em Medicina”.
De acordo com Sónia Ramos, esta última proposta foi reprovada “com os votos contra do PS, abstenção do CH, IL, L, PCP, PAN e BE”, tendo apenas um voto a favor do PSD.
Fotografia de alentejo.sulinformacao.pt