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Trump

O Líder e o Ditador

Um líder sacrifica-se e faz-se sujeitar a coisas incríveis para defender os seus. Com humildade, foco na verdade e na realidade. Procura soluções e alianças. Prefere e procura sempre a cooperação como forma de engrandecer todos.

O ditador humilha os mais fracos. Sobrepõe a sua voz. Segue caminhos fáceis. É egoísta na estratégia. Limita a liberdade de imprensa. Sente necessidade de afirmar e dizer que tem o poder.

Biden "o velho"

Os “media” andam agitados. É um tema insistente de conversa e de discussão. Ficamos a perceber, infelizmente, que este novo mundo que conhecemos não é para idosos. Na ordem do dia, a suposta decadência física e intelectual do presidente americano. Na minha opinião, tem sido lamentável a forma como Biden tem sido tratado. Serão os idosos incapazes de gerir, de tomar decisões, de se tornarem líderes, ainda que seja da maior potência mundial? Como tem sido até aqui? Como tem sido avaliada a sua performance como Presidente dos Estados Unidos?

Os riscos do regresso de Trump

São vários os candidatos republicanos apoiados pelo ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que garantiram vitórias nas primárias realizadas recentemente nos Estados Unidos da América (EUA).

Donald Trump andou no terreno e manifestou todo o seu apoio a vários candidatos. Desta forma, está a garantir a base de apoio republicana para as próximas eleições presidenciais dos EUA. Pelo menos tudo indicia que sejam assim.

Bye, bye Trump

Michael Wolff, jornalista e ensaísta da “New York Magazine” e da “GQ”, homem do círculo próximo de Trump, num documentário da BBC, definiu a chegada de Trump à Casa Branca como uma experiência: ”O que aconteceria se uma pessoa totalmente inconsciente da história deste cargo (a presidência dos EUA), da responsabilidade deste cargo, tivesse acabado de ser largada de Marte para este cargo? É o que se tem com a chegada de Donald Trump.”

Há relatos de pessoas do seu círculo próximo que revelam o seu comportamento à chegada à Casa Branca como o de uma criança com um brinquedo novo.

Assalto ao Capitólio? Que surpresa!

É de facto surpreendente que trinta mil pessoas se tenham juntado em Washington D.C. para participar num inocente comício de rua e de repente tenham marchado em direcção ao Capitólio e invadindo o dito cujo!

É surpreendente porque é algo inaudito, diz-se que a última vez que o edifício foi alvo de intrusão foi em 1814, pelo exército inglês quando este tentou reconquistar os Estados Unidos através do território do Canadá. E curiosamente, já os últimos invasores também usavam uniformes vermelhos!

Os novos rei-Sol

Na França, no séc. XVII, havia o absolutismo do rei Sol.

Maximizado pelo COVID-19, nos EUA - que nunca tiveram um rei - agora, em pleno séc. XXI, parece haver o Rei-Presidente que substitui o(s) Estado(s): Trump.

O dia do indizível

Duas canções, um trecho de poesia de Aberto Caeiro e o dia do indizível (a tomada de posse de Donald Trump como presidente dos EUA) – relembrando o pesadelo.

Duas canções que não salvam nem confortam, mas que são incrivelmente belas; ficam como aviso:

Breathing (Kate Bush)     

Closing Time (Leonard Cohen)

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Quando os danos colaterais são os mortos e os feridos

Já não existem palavras aveludadas, estas apenas refletem mágoa e revolta. Os escritos já só conseguem exprimir realidades obscenas e sentimentos marcados pela insubmissão. O meu acervo dos sonhos vai-se esgotando e, chegar a acordo com o tempo, começa a não estar nos meus planos.   

Enquanto se exuberam essências, as catarses coletivas vão-se impondo pelo mundo fora.

Tinha, inicialmente, pensado escrever sobre Maio de 68, sobre os encantos e os desencantos de juventudes vividas de esperanças e de poéticas sonhadas e sempre adiadas.

O arrancar de mais uma Guerra

Este fim-de-semana o Mundo acordou com a notícia do ataque coordenado dos EUA, do Reino Unido e de França na Síria, sendo este ataque apresentado como resposta ao ataque com armas químicas que foi ordenado por Bashar Al Asad e vitimou centenas de inocentes.

Muitas vozes já vieram afirmar e com alguma razão, que por detrás deste ataque está uma tentativa de fazer frente à Rússia na questão do Médio Oriente.

Em tempos falei nestas crónicas do perigo que seria ter Donald Trump a coordenar operações militares.

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