6 Abril 2020      16:52

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Covid-19: Somar vontades e ações para as soluções

O Baixo Alentejo, Portugal e o Mundo estão a enfrentar o maior desafio de saúde pública de gerações.

Em tempo de emergência, o que menos importa é ter quem subtraia, quando há uma mobilização geral para conter a pandemia e construir soluções de saúde para responder à exigência do vírus.

O PS/Baixo Alentejo está, como sempre, na construção de soluções, no acompanhamento da situação no terreno e junto das autoridades, e com um trabalho incansável dos seus autarcas na afirmação do melhor do serviço público, com o foco nos que mais precisam de apoio, na geração de comportamentos individuais e comunitários adequados e na superação desta emergência.

Em Lisboa, na região e nos concelhos, temos afirmado a necessidade de reforçar a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde, de acautelar o esforço heroico dos seus profissionais, com a proteção adequada, e de mobilizar todos os recursos possíveis para um combate difícil.

O PS/Baixo Alentejo testemunha a sua gratidão aos profissionais de saúde, do hospital às farmácias, ao dispositivo de emergência com os bombeiros, os agentes e militares das forças de segurança e os serviços municipais de proteção civil, e a todos que com esforço e risco pessoal estão a garantir que bens e serviços essenciais não nos faltam.

No quadro geral do país, da europa e do mundo, o Baixo Alentejo tem conseguido conter a pandemia, num esforço individual e comunitário muito importante, até pelo risco do nosso perfil populacional. Temos de prosseguir este caminho.

O PS/Baixo Alentejo apela a um sustentado esforço para permanecerem em casa, a menos que seja para as exceções previstas, para reforçarmos os laços de solidariedade com os que mais precisam de apoio e para continuarmos, pela nossa ação, a contribuir para que os profissionais de saúde não tenham o nível de trabalho registado noutras latitudes.

O PS/Baixo Alentejo apela ainda ao sistema de distribuição para que assente a oferta de produtos frescos no escoamento da produção dos agricultores e produtores, numa valorização inequívoca dos produtos nacionais e da economia local.

Nem sempre o Mundo Rural tem tido a atenção que merece e que devia ter. Quem trabalha no campo, produz animais ou pesca nas águas do oceano precisa do nosso apoio como cidadãos e consumidores. O estado certamente terá uma palavra, mas cada um de nós tem opções de consumo que pode orientar para os pequenos agricultores, produtores e pescadores.

Num tempo de gestos positivos, com os circuitos de importação condicionados, não há nenhuma boa razão para que a distribuição não coloque ao dispor dos consumidores mais produtos nacionais e pague a quem trabalha no campo no menor período de tempo possível.

A distribuição deve disponibilizar produtos locais e regionais de origem nacional e os consumidores, dentro das suas disponibilidades, devem fazer essa escolha inteligente. A escolha que contribui para o escoamento dos produtos, apoia o nosso Mundo rural e gera novas necessidades.

Com o esforço de cada e de todos vamos superar mais este desafio.

O Baixo Alentejo, que é por natureza resiliente, vai ficar bem.

Fiquem em casa sempre que possível.

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Pedro do Carmo é deputado do PS por Beja. Licenciado em Direito, é também presidente da Federação do Baixo Alentejo do Partido Socialista