O ilustre investigador eborense Joaquim Palminha Silva faleceu hoje, domingo, vítima de doença prolongada.
O seu corpo encontra-se em câmara ardente na Igreja de São Tiago, em Évora, onde será rezada missa na segunda-feira, às 15 horas.
O investigador alentejano, nascido em Évora em 1945, licenciou-se em História pela Faculdade Letras da Universidade de Lisboa.
Trabalhou na área da Sociologia da Cultura e da História e foi funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros/Secretaria de Estado dos Consulados e das Comunidades Portuguesas.
Colaborou com a imprensa regional desde cedo, aos 16 anos colaborou na imprensa regional e nacional – Democracia do Sul, (extinto diário eborense), Jornal de Évora (extinto), Notícias de Évora (extinto) e no semanário católico A Defesa, bem como, casualmente, na imprensa nacional e em revistas da especialidade: República e Diário de Lisboa (vespertinos de Lisboa, extintos) Diário Popular, Sempre Fixe, Portugal Hoje, Diário de Notícias, semanário Expresso, Jornal de Letras, Artes e Ideias, revista Grande Reportagem, revista História(1ª série), semanário O Mundo Português (ex-O Emigrante), revista libertária A Ideia e jornal A Batalha.
A sua atividade política chamou a atenção da polícia política e após um serviço militar atribulado, foi mobilizado para a guerra colonial (Guiné); desertou e, de 1967 a 1974, viveu exilado na França, Bélgica, Holanda e Itália.
Tem ainda uma vasta bibliografia escrita e colaborou com centenas de entradas para o Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, obra colectiva organizada e editada pelo «Instituto Português do Livro e das Bibliotecas».
Foi também fundador da «Associação Cultural Fialho de Almeida» (Cuba), foi membro da «Comissão Municipal de Arte, Arqueologia e Defesa do Património» (Évora).
O Tribuna Alentejo homenageia assim o Homem e profissional e envia as nossas condolências a familiares e amigos.
Imagem daqui
SIGA-NOS NO FACEBOOK
