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Em Manhattan os galos não cantam nem às 4 nem às cinco da manhã. Não é por ser a cidade que nunca dorme, mas porque, parece-me, há poucos galos na cidade americana que vivam no meio daquela encruzilhada urbana. Jardins nos topos dos prédios há alguns, já os vi quando subi ao prédio mais alto da cidade. Vi, a partir do Rockefeller Center, alguns jardins no topo de edifícios mais baixos. Não vi, até hoje, nenhum galinheiro. Espero ainda ter essa surpresa. Espero ainda ouvir o som dos galos a despertar a cidade que não dorme. Embora isso seja, no fundo, um paradoxo. Sei-o.

Aos alentejanos gostam de nos dar a fama de lentos e pouco ágeis, no entanto, um alentejano Daniel Mestre é o camisola amarela da Volta a Portugal em bicicleta.

O ciclista da Efapel - natural de Almodôvar (Beja) – foi ontem o primeiro a chegar à meta, em Braga, numa etapa que começou em Ovar, no Furadouro, e que teve 167,4 km. Esta primeira etapa da Volta foi disputada ao sprint, e Daniel Mestre bateu o italiano Davide Vigano (Androni) e José Gonçalves (Caja Rural).

Eu ontem cheguei de volta ao Brasil, após 3 anos de ausência. À noite, como de costume, na casa onde eu estava, a televisão hd transmitia a Rede Globo. Após a “novela das 7”, veio o Jornal Nacional.

Às vésperas das olimpíadas, obviamente, grande espaço foi reservado a este evento. Por serem rápidos e diversificados, os telejornais ‘globais’ costumam selecionar as suas pautas e organizá-las de maneira a ser criada uma narrativa, elaborada no sentido de despertar no telespectador emoções coerentes com a agenda política da emissora e dos seus parceiros econômicos e políticos.

O município de Beja organiza a 13 de agosto o 2.º Cortejo Histórico pelas ruas do Centro Histórico da cidade, iniciativa que está integrada nas Festas em Honra e Louvor de Santa Maria. Para o efeito está a mobilizar a população da cidade para que encarne os diferentes quadros históricos em desfile já que este pretende recriar 20 séculos de história. Começa no século I d.c., com a fundação da cidade romana Pax Iulia e deixa-se levar até ao século XXI, consagrando o Cante Alentejano como a mais elevada criação cultural genuína da região e declarado Património Imaterial da Humanidade.