João Cutileiro

João Cutileiro faleceu esta madrugada, vítima da doença respiratória que padecia. Nascido em Lisboa, a 26 de junho de 1937, é um dos nomes mais sonantes da escultura portuguesa.

Filho de mãe alentejana, natural de Pavia, e segundo de três filhos, João Cutileiro desde cedo conviveu com artistas e pensadores modernos, sendo que António Pedro, em 1946, o levou para trabalhar no seu atelier.

O Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, em Évora, expõe um conjunto de 63 maquetas produzidas pelo escultor João Cutileiro – radicado há muito no Alentejo – e que foram realizadas entre 1968 e 2017, para obras destinadas ao espaço público.

Esta exposição resulta do projeto 'Pedras na Praça', promovido pela Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCAlen), custou 86.500 euros, com o apoio de fundos comunitários, e pretende dar a conhecer a obra para o espaço público de João Cutileiro, com 81 anos.

A Casa das Artes Mário Elias em Mértola tem patente uma exposição de fotografia do escultor João Cutileiro, que reúne 36 retratos feitos ao longo das últimas décadas e que refletem não só o percurso de vida do artista mas também dos retratados, como são os casos de Sophia de Mello Breyner, Vieira da Silva, Cesariny ou Doris Lessing.

A exposição que o autor intitulou de "Fotografias de gente", medeia os anos de 1952 e 2017 e situa o artista em Cabul, Londres, Lagos, Lisboa e Évora, onde agora vive.

O Festival Amossassa em Marvão, no Alto Alentejo, vai dinamizar aquela bela vila alentejana entre hoje e domingo. As grandes novidades deste ano serão a inaguração do monumento assinado por João Cutileiro, dedicado ao fundador da vila, o guerreiro Ibn Marúan e espectáculos de vídeo mapping na fachada do Castelo de Marvão.