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Opinião

É POR ISSO QUE NÃO GOSTO DE POLÍTICOS...

A cada dia que passa gosto menos de políticos… E já agora, de estudos descontextualizados. E o desastre acontece quando há políticos a debitar patetices sobre estudos descontextualizados.

O ERRO DE PITÁGORAS

Para Pitágoras, e seus seguidores, os números eram a essência de todas as coisas. Para eles, tudo era mensurável a partir da unidade, como um múltiplo ou uma parte dessa unidade. Assim, para os pitagóricos, o Universo dos números resumia-se a números racionais (números inteiros e as fracções que se podem formar com estes números inteiros), para eles, sinónimo de perfeição.

MEDO?!?

Com as notícias recentes e a forma como são apresentadas, é comum os cidadãos tirarem conclusões distintas. A mim, o que me parece é que a comunicação social procura drama, tragédia, tudo aquilo que nos possa chocar! Não explora a notícia sucintamente, explora-a com detalhes mórbidos e que não interessam a ninguém. Basta verem o tipo de notícias sobre o atentado em Bruxelas ou mesmo notícias sobre os emigrantes que perderam a vida a caminho de Portugal.

SOBREVIVENTES DO AMANHÃ

Em segundos, é possível mudar de vida. Uma palavra, uma imagem, uma frase descontextualizada altera tudo. De surpresa, a clarividência passa correndo por sua mente, como uma gota de chuva indo ao chão. Nossa compreensão engrandece e envelhecemos anos num piscar de olhos. Antigas memórias resguardam o nome de um indivíduo que não mais existe.

EGOS

Há dias assisti a uma cena caricata.

Alguém numa situação no trânsito em vez de reconhecer o erro (circulação indevida na faixa da esquerda) optou por mostrar a cédula profissional à pessoa que a estava a alertar sem que esta lhe tenha faltado sequer ao respeito.

Fiquei a pensar se tal acto foi para amedrontar o terceiro ou se foi apenas para alimentar o ego da pessoa visada.

A mim causou-me uns bons momentos de boa disposição. Ao terceiro creio que nem isso pois não se mostrou minimamente preocupado e seguiu o seu caminho.

IMPOTÊNCIA CULTURAL

Em Évora, numa parede da Rua José Elias Garcia, há um graffiti, fotografado em diversas ocasiões e divulgado na internet, que me marcou tanto pela pujança da ideia veiculada como pela justeza da justaposição intensa e incisiva de duas simples palavras: “Impotência Cultural”.

Confesso que sempre que o vejo, sorrio, para não chorar, e, invariavelmente, materializa-se na minha mente a ideia de um mundo frio e hipócrita, que não assume a sua mediocridade, disfarçando-a com floreados hostis de tradição.

AS LÂMINAS DA BARBEARIA DA VILA

A vila não era muito grande. Ao todo, devia ter aí umas 600 pessoas a viver lá em permanência. Havia muitas casas vazias, de pessoas que morreram, casas sozinhas deixadas por pessoas que foram viver para outras paragens e casas quase a cair, de pessoas que se esqueceram que, naquele lugar, havia uma casa ou mesmo de pessoas que já não tinham ninguém que se lembrasse que lá havia uma casa.

O REGRESSO DOS DONOS DISTO TUDO

Aquilo que parecia que tinha desaparecido definitivamente no nosso País, tudo indicia que está a regressar em força. Falo das confusões e misturas entre poder político e o poder económico. O regresso dos Donos Disto Tudo.

A BELEZA NOS RUÍDOS

Há mais de dez anos, quando eu descobri a antropologia, percebi que os meus olhos e ouvidos estavam preparados para os desafios da profissão. Ao antropólogo, cumpre enxergar e decifrar o que está mais escondido. Um profissional desta área não deve deixar-se levar exclusivamente pela intuição, nem pelo senso comum. A sua compreensão sobre o que ele vê e ouve precisa de ser posta à prova junto aos seus intervenientes. Estes vão confirmá-la ou negá-la, e os resultados desta interlocução definirão os rumos da sua investigação antropológica.

INOVAÇÃO SOCIAL NO ALENTEJO: TRÊS MARCOS NA SUA HISTÓRIA RECENTE

No início de 2015 o IES – Social Business School apresentava os primeiros dados do Mapa de Inovação e Empreendedorismos Social (MIES), com especial enfoque na região do Norte, Centro e Alentejo.

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