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Opinião

SIM, EU SOU RACISTA!

Sou racista porque prefiro mais umas raças do que outras. Gosto particularmente de Rafeiros Alentejanos e Labradores. E, como cada raça possui as suas singularidades, existem criadores que a tal se dedicam.

Mas não existem criadores de humanos.

Substantivo concebido para justificar a superioridade ocidental branca sobre os demais povos, o termo “racismo” há muito que deixou de ter qualquer significado racional e mesmo semântico, quando aplicado ao Homem.

A GALINHA DOS OVOS DE OURO

Os combustíveis em Portugal são caros. Para isso, basta comparar com outros países europeus e entender que, depois de impostos, temos em média o sexto gasóleo e a sétima gasolina com os preços mais elevados da União Europeia.

Mas, com o fim da revisão trimestral do Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP), criada no ano passado com o intuito de proteger os automobilistas através da diluição das subidas bruscas no preço dos combustíveis, o consumidor final sai, severamente penalizado, numa altura em que o barril de petróleo custa mais do que custava há um ano.

MAIS VAGAS NO ENSINO SUPERIOR

No corrente mês abriram as vagas para o acesso ao ensino superior, tendo sido noticiado o aumento no número de vagas comparativamente ao ano passado (mais 150 vagas).

Sendo este um sinal de investimento de novos cursos em novas áreas, não nos podemos esquecer de algo que já há muito tempo deveria estar na agenda não só do Governo como também das Universidades: o elevado número de vagas para a oferta de emprego efectivamente existente.

NEW QUEER, OLD FREEDOM: TRASH CINEMA

The Living End (1992), Um filme irresponsável de Gregg Araki

O New Queer Cinema foi (ainda existe?) um movimento artístico a que podemos desde logo associar três nomes: Tom Kalin, Todd Haynes e Gregg Araki. Na sequência lógica, podemos anexar três filmes aos três nomes: Swoon, para Kalin - Poison, para Haynes - The Living End, para Araki. Sem esforço, numa espécie de composição construtiva, ainda nos é possível ir buscar um outro nome e um outro filme, Gus van Sant e My Own Private Idaho. É reduzir ao mínimo, mas fiquemos por aqui. Os anos charneira foram os de 1991 e 1992.

AVENTESMA

a·ven·tes·ma |ê| 

(latim phantasma-atis, do grego fántasma-atos)
 

substantivo de dois géneros

1. [Informal]  Aparição de uma pessoa morta ou da sua alma. = AVEJÃO, ESPECTRO, FANTASMA

2. [Informal]  Pessoa ou objecto assustador, disforme ou demasiado grande.

"aventesma", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008 - 2013, https://www.priberam.pt/dlpo/aventesma.

 

QUE A BUROCRACIA SE DESBUROCRATIZE

Passado mais de um mês do terrível incêndio que tirou a vida a 64 Pessoas e devastou mais de 50 mil hectares em Pedrogão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos, começa a triste parte do renascer das cinzas. Como tem sido frequente em situações de calamidade, os restantes Portugueses num acto de solidariedade não falharam e contribuíram com o que podiam e muitos com o que não podiam.

BOATOS VICIOSOS – PARTE 2

O ex-ministro da Economia Manuel Pinho escreveu um longo artigo de opinião no Jornal Público sobre o caso EDP no qual se defende do que diz ser um "boato vicioso". Pois bem, não querendo ser exaustivo relembro outros boatos viciosos mediáticos que, também, têm como denominador comum os bolsos dos portugueses.

Segundo boato: As Privatizações.

O boato Durão Barroso e Goldman Sachs

PRIORIDADES GOVERNATIVAS

Esta semana, António Costa definiu como as principais prioridades da segunda metade do mandato governativo a habitação, a saúde e a educação.

Não menosprezando a importância da saúde e da educação já referidas nestas crónicas, não posso deixar de realçar a importância dada pelo Governo à necessidade de existir habitação acessível para todos.

JOHNNY GOT HIS GUN

"Johnny Got His Gun", 1969. - Notas Soltas, imberbes e potencialmente contraditórias:

 

Quando a vertigem é cliché, e o cliché se mantém como essência do simbolismo, o que dessa sequência (lógica) subjaz? Um regresso à inocência do olhar, que, por sua vez, é a máquina reguladora da ficção (cinematográfica)? Ou já não é?

Um ou outro spoiler são inevitáveis, o que nada retira a quem não viu. Joe foi para a guerra e obteve a sua arma. Uma vez lá, apanhado à traição por um estampido súbito, pouco lhe restou.

O CAMINHO DA FORMIGUINHA

Era uma vez uma formiguinha. Não, duas. Uma formiguinha e outra formiguinha. Detestavam-se uma à outra. Não se podiam ver. Aquilo que sabiam uma da outra era que não havia nada de interessante em ambas que pudesse mudar a opinião das congéneres. Eram duas simples formiguinhas, tão iguais a todas as outras que eram iguais a estas. Pretas, com grande rabo, tenazes no focinho e duas pequenas antenas.

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