Com a proposta a surgir por parte da eurodeputada socialista Ana Gomes – há cerca de seis meses - de acordo com o Diário de Notícias, contará com o apoio do governo, o Alentejo pode vir a acolher uma aldeia de refugiados iraquianos.
Serão cerca de quinhentos os refugiados yazidi, maioritariamente famílias, mulheres e crianças que estão atualmente em campos de refugiados lotados, na Grécia – país que acolhe cerca de sessenta mil refugiados - que poderão estar a caminho do Alentejo.
O processo não é fácil e há mesmo problemas burocráticos na Grécia com vista à resolução desta situação, tendo o assunto já sido abordado entre os governos grego e português, no entanto não se adivinha uma solução fácil e rápida que permita que parte desta comunidade possa vir a viver no Alentejo a curto prazo.
A comunidade yazidi é muito coesa e solidária.
Os Yazidi são uma minoria curda e eram cerca de 500 mil – concentrados sobretudo na planície de Nínive, no Iraque - quando começou a perseguição por parte do Daesh.
Existem importantes comunidades Yazidi na Rússia e na Arménia, mas é a Alemanha o país onde mais Yazidi vivem.
A religião Yazidi é pré-cristã e chegou a ser a religião maioritária na antiga Pérsia.
Imagem de slate.com